segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O Pequeno Príncipe

Esse livro é de uma delicadeza e sutileza incríveis. Apesar de dizerem que é um livro infantil (é, os adultos são mesmo estranhos e adoram rotular as coisas), eu considero um livro adulto. Um livro que fala sobre como a simplicidade da vida anda esquecida e sobreposta com coisas que não têm muita importância, se formos realmente pensar a respeito.

O problema é que não temos tempo para pensar a respeito de nada. Computador, celular, tablet, video-game, trabalho, academia, cursos, escola, faculdade, enfim, são tantas as coisas e as ocupações que o primordial vai sendo deixado em segundo plano.

Eis então as 21 coisas que aprendi com O Pequeno Príncipe em cada questionamento e conclusão dele:


1. O valor das coisas não estão nos números
“Se lhes dou esses detalhes sobre o asteróide B 612 e lhes confio o seu número, é por causa das pessoas grandes. Elas adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam nunca: ‘Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?’ Mas perguntam: ‘Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?’ Somente assim é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: ‘Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado…’, elas não conseguem, de modo algum, fazer uma ideia da casa. É preciso dizer-lhes: ‘Vi uma casa de seiscentos mil reais.’ Então elas exclamam: ‘Que beleza!’ (…) Elas são assim mesmo. É preciso não lhes querer mal por isso. As crianças devem ser muito tolerantes com as pessoas grandes”


2. Não devemos deixar para amanhã o que se pode fazer hoje
“Os baobás antes de crescerem são pequenos”



3. As melhores coisas da vida são as consideradas “pequenas”
“Quando a gente está muito triste, gosta de admirar o pôr-do-sol”

“Conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão contas. E o dia todo repete, como tu: ‘Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!’ E isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo”



4. O amor concede beleza ao olhar
“Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para fazê-lo feliz quando a contempla. Ele pensa: ‘Minha flor está lá, em algum lugar…’ Mas se o carneiro come a flor, é, para ele, como se todas as estrelas repentinamente se apagassem!”



5. As dificuldades existem para crescermos e o crescimento nos faz melhores
“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”



6. Quando viramos adultos ficamos “estranhos”
“As pessoas grandes são de fato muito estranhas: algumas pessoas acham que todos são seus súditos, outras que todos são seus fãs (os vaidosos só ouvem os elogios), há aqueles que bebem para esquecer a vergonha de que bebem, os que vivem em função de números e do que possuem, os que vivem em função de normas e da rotina e os que têm medo do desconhecido.”


7. É preciso saber delegar
“‘Se eu ordenasse’, costumava dizer, ‘ que um general se transformasse numa gaivota, e o general não me obedecesse, a culpa não seria do general, seria minha”

“‘É preciso exigir de cada um o que cada pode dar – replicou o rei – A autoridade se baseia na razão'”



8. Que muitas vezes nos sentimos sozinhos, mesmo no meio de um montão de gente
“Entre os homens a gente também se sente só”, disse a serpente



9. Que sempre há mais para aprender, do que o que achamos que sabemos
“O pequeno príncipe atravessou o deserto e encontrou apenas uma flor. (…) Onde estão os homens? – perguntou ele educadamente. – Os homens? Eu creio que existem seis ou sete. Vi-os faz muito tempo. Mas não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes”


10. Que devemos ser aqueles que ‘falam primeiro’ e não mero eco do que já foi dito
“‘Que planeta engraçado’, pensou então. ‘É completamente seco, pontudo e salgado. E os homens não têm imaginação. Repetem o que a gente diz… No meu planeta eu tinha uma flor; e era sempre ela que falava primeiro.”O Pequeno Príncipe 11


11. Que cativar significa criar laços
“É algo quase sempre esquecido – disse a raposa – Significa criar laços”


12. Que só conhecemos de verdade o que cativamos
“A gente só conhece bem as coisas que cativou – disse a raposa. – Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas, como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tudo queres um amigo, cativa-me!”


13. Que esquecemos dos rituais ou não damos valor a eles
“… é o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas”

Crie seus rituais: dia de comer pizza, dia de fazer a unha, dia de ler um livro, dia de acender uma vela e tomar um vinho. Torne sua vida mais especial, com pequenas coisas.


14. Que aqueles que cativamos são únicos no mundo para nós
“Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu a tornei minha amiga. Agora ela é única no mundo”


15. Que só se vê bem com o coração
“O essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração”

“O que torna belo o deserto – disse o principezinho – é que ele esconde um poço em algum lugar. (…) quer seja a casa, as estrelas ou o deserto, o que os torna belo é invisível!



16. Que devemos valorizar nosso tempo
“Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que a fez tão importante”

Em que estamos investindo nosso tempo?



17. “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”
Temos sido responsáveis por aqueles que cativamos durante a vida? Ligamos, escrevemos, nos importamos?


18. Que muitas vezes não sabemos para onde estamos indo e nem aproveitamos a paisagem
“O que é que estão procurando? – Nem o homem da locomotiva sabe – disse o manobreiro. (…) – Não correm atrás de nada – disse o manobreiro – Estão dormindo lá dentro, ou bocejando. Apenas as crianças apertam seus narizes contra as vidraças.”


19. Que muitas vezes compramos coisas desnecessárias
“Era um vendedor de pílulas especiais que saciavam a sede. (…) É uma grande economia de tempo, disse o vendedor. Os peritos calcularam. A gente ganha cinquenta e três minutos por semana. ‘Eu’, pensou o pequeno príncipe, ‘se tivesse cinquenta e três minutos para gastar, iria caminhando calmamente em direção a uma fonte”


20. Que a beleza da vida está na simplicidade
“Os homens do teu planeta – disse o pequeno príncipe – cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram, e, no entanto, o que eles procuram poderia ser encontrado numa só rosa, ou num pouco de água…”

“É como com a flor. Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é bom, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas.”


21. Que devemos morrer para esse mundo para voltarmos ao que realmente importa na vida
“Permaneceu, por um instante, imóvel. Não gritou. Tombou devagarinho, como tomba uma árvore. Nem fez sequer barulho, por causa da areia”

Em um mundo onde cada vez mais o que importa é o que se tem, o que se compra, a quantidade de dinheiro no banco e o quanto do tempo está ocupado, as pequenas alegrias da vida vão sendo cada vez mais deixadas de lado, dando lugar ao stress, depressão, vazio.

Por que trabalhamos dia após dia em empregos que não são exatamente o que a gente sonhou, por que empurramos nossos sonhos para debaixo do tapete, por que sorrir para um estranho virou coisa de louco e dizer bom dia ao vizinho quase um milagre?

Interpreto o final do livro dessa forma: que para vivermos uma vida mais plena, mais conscientes, mais presentes, precisamos morrer para esse mundo de tanta correria e ostentação e voltarmos mais para dentro, para o que diz o coração.

Foi ele que me ensinou: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.



(http://patypegorin.net/o-pequeno-principe/)


((Apenas digo que chorei lindamente no ônibus a partir do capítulo da raposa!))

domingo, 23 de novembro de 2014

S.O.S Capilar

Pare de sofrer porque o cabelo não ficou como você queria e aprenda a corrigir os problemas em poucos segundos!

De todos os rituais de beleza, provavelmente os que envolvem os cabelos são os mais sagrados para a mulher. De acordo com uma pesquisa realizada pela marca de cosméticos Pantene, seis em cada dez mulheres latino americanas não saem de casa se não tiverem tempo de arrumar os cabelos do jeito que gostam.

Mas perder festas, eventos e compromissos por causa de problemas capilares não faz o menor sentido! Por isso listamos dez desastres que podem acontecer até com as mulheres mais cuidadosas, e buscamos soluções rápidas e fáceis. É para nunca mais um probleminha capilar estragar seu dia!

O xampu a seco é um coringa, e salva vidas em problemas de última hora, como no caso de excesso de produto ou cabelo sujo, mesmo. Foto: Thinkstock


1. Exagerei no spray fixador e meu cabelo ficou duro
Segundo o cabeleireiro Thony Rodrigues, o ideal é pegar um pente fino e desembaraçar o cabelo levemente, começando pelas pontas e indo até a raiz. “Nem pense em usar a escova! Ela faz com que o spray se transforme em uma espécie de pó branco e isso pode deixar o cabelo com cara de sujo”, alerta.

É importante lembrar que o cabelo ainda terá fixador, mas ficará com a aparência mais natural. Se quiser tirar mais produto, siga a sugestão de Rudy Werner, proprietário do Werner Coiffeur: “Use água termal. Ela hidrata os fios e é rica em sais minerais. Muitas pessoas usam na pele e não sabem que é boa também para o cabelo”.


2. Passei muito óleo e meu cabelo ficou um grude!
Já dá para fritar um ovo no cabelo? Esse pesadelo pode ser resolvido com xampus a seco: aplique o spray nos fios, deixe agir por alguns minutos e escove para tirar o excesso de produto. Rodrigues sugere uma solução caseira: use folhas de papel-toalha para absorver o óleo. “Não dá o mesmo resultado que o xampu a seco, mas resolve o problema”, explica.

Vagner Mattos, do salão Studio W, indica sprays secos de fixação. “Antes da chegada do xampu a seco ao mercado, o mais comum era utilizar o fixador para retirar um pouco a oleosidade”.


3. Fui fazer ondas com o babyliss e meus cachos ficaram modelados demais
A ideia era ficar Gisele Bündchen, mas você acabou como a Menina Maysa? A dica aqui é pegar o modelador que tenha usado, prender as mechas novamente e passar como se fosse uma chapinha. “Não enrole a mecha novamente, apenas a prenda no modelador, isso fará com que ela fique mais natural”, afirma Rodrigues. Mas se você não tem esse tempo todo, a dica de Mattos é passar uma escova do tipo raquete nas madeixas suavemente. “Repita o processo até que o cabelo fique da maneira desejada”, aconselha. Outra possibilidade é usar os dedos para soltar os fios: Werner garante que eles ficarão muito mais naturais.


4. Dormi com o cabelo úmido e acordei com a franja em pé
Segundo nossos especialistas, não é aconselhável dormir com o cabelo umedecido. Mas a gente sabe, às vezes acontece. Nesse caso, o ideal é molhar mais uma vez a franja e secá-la de novo com o secador. “Se o problema for somente a franja, secar não vai levar muito tempo”, diz Mattos.


5. Saí na rua com o cabelo molhado, e o vento o fez virar uma bagunça
O produto-chave aqui é o óleo reparador de pontas. Mattos avisa que se a mulher for sair com o cabelo molhado, é importante sempre manter um desses produtos na bolsa, para abaixar um pouco a bagunça. Se o óleo ficou em casa, a sugestão é prender os fios. “Quando perceber que o cabelo está ficando armado divida os fios no meio e faça dois rabos-de-cavalo para dentro, torcendo e prendendo como se fossem coques. Isso vai modelar os fios”, diz Rodrigues. Além disso, ande sempre com uma escovinha para domar o cabelo. “Podem ser dobráveis, elas salvarão muito do seu tempo em várias situações”, diz Werner.


6. Não deu tempo de retocar a raiz e os fios brancos estão gritando
Aquela máscara de cílios que mora na bolsa pode vir muito a calhar. “Procure a tonalidade que se aproxime mais da cor de seu cabelo, ela pode ajudar a disfarçar qualquer fio branco que apareça”, afirma Rodrigues. Sombras em pó que se adequem ao tom do seu cabelo também ajudam bastante: “Usamos muito essa técnica no salão”, fala Mattos.


7. A cor do meu cabelo está desbotada e não vou ter tempo de retocar
Para que seu cabelo volte totalmente à cor desejada o ideal é ir ao cabeleireiro, mas, na falta de tempo, use xampus matizadores ou roxos no caso de cabelos loiros, eles irão ajudar a tirar o amarelado. Se você tem cabelos mais escuros, os xampus tonalizantes podem melhorar a situação.


8. Meu cabelo está muito sujo e não vou ter tempo de lavá-lo
A dica é usar e abusar do xampu seco. “Passe o produto por todo o cabelo, faça uma trança ou um rabo de cavalo e vá à luta”, brinca Rodrigues. Não tem um xampu seco em mãos? “Prenda as madeixas no topo da cabeça e estilize o penteado passando gel na parte presa, o esforço é mínimo e o penteado dá um ar estiloso”, conta Mattos.


9. Fiz metade do cabelo e acabou a luz
Um dos piores cenários. Imagine que metade se deus fios estão cacheados, e a energia acaba. Consertar o erro fica difícil, mas para tudo existe uma solução. Divida o cabelo em várias mechas e faça rolinhos com os dedos, prendendo-os com grampos. Por fim, passe um spray fixador e espere meia hora. “Essa dica pode ser usada tanto no caso do babyliss ou da chapinha, mas é importante lembrar que o resultado será sempre ondulado”, alerta Rodrigues.


10. Fui tomar banho e lavar o cabelo e não tinha mais xampu
Nessa situação, a estrela é o condicionador. Para imitar o xampu, massageie o cabelo com o sabonete diário, mas sem exagerar na quantidade, pois esse ressecará o cabelo. Antes de enxaguar, entre com o condicionador, massageando do mesmo modo. Retire o produto e repita o processo, mas sem sabonete, como utilizaria o condicionador normalmente. “É importante lembrar que isso só deve ser feito em ultimo caso”, finaliza Mattos.


(ig.com.br)

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

"Apenas amigos!" Desculpa esfarrapada!

Já que não dá pra ilustrar por causa de problemas com as entradas USB e meu hub, estou com sono demais pra ler e acabei de pintar as unhas e não posso tocar violão. vou escrever um pouquinho aqui e o tema de hoje é: Desculpas por amizade! *música de suspense*

"Sempre fui um grande amigo seu, só que não sei mais se assim vai ser! Sempre te contei segredos meus, estou apaixonado por você..." ♫ ♪ #quemnunca  Quem nunca se apaixonou por um amigo (a) ou teve de se contentar com a amizade daquela pessoa que não queria que fosse apenas amiga?

Para começo de conversa acho que o "Te vejo apenas como amiga" é uma das desculpas mais esfarrapadas da vida sentimental! ¬_¬ Não tem essa de "apenas amigos" se há uma química, uma atração física entre os dois, se estão solteiros, hora ou outra vão se envolver emocionalmente, independente do tempo de amizade, se os dois quiserem, claro! Porque se só um quiser...

Ah aí começa a tortura do pobre "apaixonado"! Além de não conseguir se envolver emocionalmente com a pessoa em questão, ainda pode ter de conviver com o desprezo do outro expresso naquelas maneiras sutis de evitar achando que o outro não vai perceber... Sabe de naaada inocente!

Há também aqueles casos em que, independente de haver ou não outro tipo de sentimento, os dois convivem e conversam bastante, os amigos começam a falar e ele por exemplo decide se afastar da garota porque associaram eles a um casal e ele gosta de outra pessoa e prefere se afastar, afinal, se os amigos falarem dele e da amiga como um casal isso poderá estragar a reputação dele e estorvar a paquera com a outra garota! Ahhhh meeeeew!!! Onde fica a "tão falada" amizade com a primeira garota? Sempre digo, uma amizade, quando bem cuidada, dura a vida inteira, agora uma paquera... você nem sabe se vai dar certo!

Resumindo... Na minha opinião dizer "Somos apenas amigos" é uma forma educada de dizer "Não sinto a menor vontade de ficar com você!" Só que aí ele pensa na amizade e usa como desculpa para não te deixar triste!

Enfim... apenas um desabafo!  

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Mais um retiro *-* s2




Mais um post contando algo... Dessa vez o tema é: JCR!!

Um retiro maaaravilhoso que participei nesse findi, curti pra caramba, aprendi e chorei horrores!!

Acredito que, por mais que você participe de diversos retiros como encontrista/ retirante, ao contrário do que muitos falam, não cansa, pelo contrário! Cada retiro é uma nova experiência e o que ouvir ali vai tocar em algum ponto do teu coração de acordo com tua situação emocional no momento!

Pregadores maravilhosos, um momento melhor que o outro, toda aquela atmosfera de encontro com Deus, louvor e adoração, além das amizades e da dedicação de tooooda aquela equipe que Deus fez de instrumentos para realizar Seu sonho para nós!!! *-*

Apenas digo que ouvi coisas muito legais a meu respeito de dois pregadores que olharam pra mim e falaram do nada! 

Confesso que no começo estranhei muito ver aquele local de retiros organizado de outra forma porque há 2 meses estava no TLC ali, não desejei ir embora em momento algum, mas estranhei!

Detalhe para minha fama de "matraca" já na sexta! Todos os encontristas sabendo que falo pra caramba, pois meus amigos fizeram questão de avisar e inclusive me podavam lindamente quando pegava o microfone, e, ao contrário do que parece, me divirto com isso!

Sim, o post ficou curto, mas prefiro não escrever muito sobre retiros, afinal, "tudo está previsto!

o/

Quando Deus prepara...

"Powts Bell, mas teu blog tá virando um canal de testemunhos, que coisa chata!" "Ow Bell, pára com isso, que ninguém está interessado!"

Tudo bem, eu estou! Sou blogueira há... uns 10/11 anos, desde que terminei a escola e nunca escrevi ou publiquei qualquer coisa para agradar ninguém! Nem divulgo meu blog geral, pois tem algumas coisas, diga-se, alguns posts levemente pessoais que não quero que algumas pessoas em especial vejam... E sim, pareço ser meio ignorante, mas nem sempre tenho intenção! ^^' Eeeenfim... vamos lá!

Acho que já comentei que saí do meu antigo trabalho em uma agência de publicidade após 4 anos e meio buscando uma oportunidade de mudança de área na publicidade. Após algumas entrevistas frustradas, especialmente a que fiz em uma editora de livros de Psicanálise #abellpira e desanimei por não ter conseguido...

Sempre disse à minha mãe, tia e alguns amigos que Deus preparou um lugar muito especial para mim e que nesse lugar já teria uma mesa esperando por mim... Há umas duas semanas, desanimada já sem saber em qual site me cadastrar ou para onde mais mandar currículos, "resolvi" (resolvi nada, foi Deus quem me inspirou!) procurar no Google agências de publicidade em Mairiporã... Já tinha procurado antes e não achei, mas dessa vez achei e, mesmo sem saber se a agência de fato existia mandei o currículo já sem esperança, tanto que até esqueci!

Dias depois recebi um e-mail me chamando para uma entrevista há uma semana e lá fui feliz da vida pela localização... Antes da entrevista fui até a igreja matriz, ajoelhei perante o Santíssimo e conversei muito com Jesus "de perto"... Algumas senhoras limpavam a igreja, perguntei se o cara que tinha saído quase junto comigo era um padre de lá porque o reconheci pela voz e começamos a conversar... Comentei com ela da entrevista, ela me abençoou dizendo que ia dar tudo certo que Nossa Senhora ia abrir meus caminhos... Recebi uma mensagem avisando que a entrevista seria em 1h30, então fui ler em outro lugar que conhecia por ali...

Lá um senhor pediu dinheiro para comprar leite para o neto, dei um trocadinho, ele perguntou se eu estava descansando, comentei da entrevista, ele me abençoou e disse que ia dar certo! Saí de lá rezando mais ainda e pedi a Deus um sinal se era ali o local que Ele preparou...

A entrevista foi fantástica, super dinâmica, tipo, a profissional que eles precisam no momento em que precisam! Fiquei boquiaberta quando meu mais novo patrão disse que a minha mesa já estava guardada! o__O

Uma semana depois, hoje, participei da primeira reunião, deixei meus documentos na contabilidade e segunda começarei!!

Hoje, como de costume, fui rezar na casa do Pai. Logo que entrei na igreja a mesma senhorinha da semana passada perguntou se tinha conseguido o emprego! (Como ela lembrou de mim?! o_O) Contei a ela que já me abençoou novamente e disse que o pregador do grupo de oração de ontem profetizou sobre a porta de emprego aberta para uma mocinha que estava sentada lá na frente/ lado, ou seja, eu!

Participei da reunião, até opinei, conheci mais dois companheiros de trabalho, o local do exame de admissão... Rá!! Já conheci mais 3 lugares em Mairiporã hojeee!!! Na volta encontrei uma grande amiga de lá, Cleusa, contei as novidades, quando ela desceu do ônibus outro amigo de caminhada dos tempos de treinos de vôlei na escola se ajeitou perto no corredor, comentei com ele meio que por cima, mas o melhor foi a mulher que estava sentada na frente! Assim que chegamos na rodoviária ela pediu desculpas por se intrometer, mas ela falou para eu acolher essa graça que era minha! Que "não poderia dar certo" e sim que "Já deu certo"! o_O

Ahh! Esqueci de comentar que nas cadeiras de espera do banco, um homem do nada começou "Não mudou o início Deus escolheu você...", eu continuei e sem perceber cantamos juntos a música mais especial para mim no retiro: "Raridade" (Anderson Freire) que foi meu "acorda pra vida" quando percebi o que Deus queria trabalhar em mim ali!! *-*

Genteeeee!!! Justo em Mairiporã!! No centro da cidade, perto da igreja matriz e da praça do sopão!!! JUSTO EM MAIRIPORÃ! Deus vem traçando há um bom tempo minha ligação com essa cidade! o____O

Começou no Natal quando fui com alguns amigos e o padre Luizinho na casa de uma família, os pais do Luciano, vizinhos da Cleusa e lá a conheci com a Gi. Elas e mais alguns jovens do grupo foram na nossa Cristoteca e claaaaro que eu não lembrei, depois teve o retiro de carnaval com essa galera de Mairiporã, o TLC que fiz com o grupo deles e boa parte deles trabalhou lá, vez por outra participo do grupo com eles e vou trabalhar lá!

Ooow glória!!! Abraçar a graça, dar o melhor de mim nesse emprego e crescer junto à agência, mas não para ser elogiada, claro que um elogiozinho não faz mal a ninguém, mas em especial para glorificar a Deus testemunhando o que Ele preparou para mim!!

Simplesmente a pessoa certa no momento certo porque Ele preparou!!! *-*

domingo, 12 de outubro de 2014

O segredo das amizades que duram

O que faz com que as pessoas virem amigas? E por que algumas amizades duram e outras não? Um artigo do site Psychology Today reuniu alguns estudos que trazem bons esclarecimentos sobre o tema. Os pontos principais, bem práticos, estão listados a seguir:


Condições para começar uma amizade
Além de alguns fatores básicos, como ter contato com a pessoa com alguma regularidade (afinal, assim temos mais chance de conhecê-la melhor e aprofundar nossos laços) e ter coisas em comum, dois aspectos são fundamentais para que se passe do posto de conhecido para o de amigo:

1. Disposição de se abrir.  
Segundo Beverley Fehr, pesquisadora da Universidade de Winnipeg e autora do livro “Friendship Processes”, o que determina que passemos de meros conhecidos a amigos é a disposição de se abrir e revelar coisas mais pessoais ao outro – e isso precisa vir dos dois lados. “Nos estágios iniciais da amizade, isso tende a ser um processo gradual. Uma pessoa aceita o risco de revelar uma informação pessoal e ‘testa’ se a outra faz o mesmo”, diz ela. Aqui, a reciprocidade é essencial para a coisa funcionar, porque leva a outra condição importante:

2. Intimidade.
De acordo com a pesquisa de Fehr, pessoas com boas amizades envolvendo o mesmo sexo têm uma boa compreensão do que envolve a intimidade: elas sabem se abrir e expressar suas emoções, sabem o que dizer quando o amigo lhes conta algo e respeitam os limites – entendem, por exemplo, que sinceridade não significa falar tudo o que lhes vêm à cabeça, especialmente no que se refere a opiniões sobre a vida e os gostos do outro. Até porque outras condições apontadas foram aceitação, lealdade e confiança. Essas qualidades foram consideradas mais importantes do que ajudas práticas, como emprestar dinheiro.

Por que algumas amizades duram e outras não?
Ok, entendemos o que dá aquele pontapé inicial às amizades. Mas há outro fator, descoberto pelas psicólogas sociais Carolyn Weisz e Lisa F. Wood, da Universidade de Puget Sound, em Tacoma, Washington, que é fundamental para fazer com que as nossas relações durem: o apoio à nossa identidade social. Em outras palavras, procuramos amigos que entendam e validem a ideia que temos sobre nós mesmos e sobre o nosso papel na sociedade ou grupo de que fazemos parte – o que pode estar associado à religião, etnia, profissão ou mesmo participação em algum clube.

Para chegar a essa conclusão, elas acompanharam um grupo de estudantes universitários por anos durante toda a sua graduação, sempre pedindo a eles que descrevessem níveis de proximidade, contato, apoio geral e apoio à identidade social que sentiam em relação a amigos do mesmo sexo. A conclusão foi que todos esses fatores ajudaram a predizer se a amizade seria mantida ou não. Mas um único fator pôde predizer quem seria elevado à posição de melhor amigo: a pessoa, nesses casos, era parte de um mesmo grupo (fraternidade, time etc.) ou pelo menos apoiava e reafirmava o papel do amigo dentro desse grupo. Um cristão podia ter como melhor amigo alguém que não tivesse religião, desde que esse amigo apoiasse sua identidade como cristão. E, como temos vários papeis na vida, é mais provável que nosso melhor amigo esteja ligado ao papel que é mais importante para nós, que melhor representa a nossa identidade.

Por que escolhemos assim os amigos? Segundo o estudo, além de isso estar relacionado a níveis maiores de intimidade e compreensão, também envolve o aumento da autoestima. Esse senso de identidade que influencia até o comportamento de viciados em drogas. Outro estudo de Weisz concluiu que as pessoas eram mais propensas a se livrar de seus vícios depois de três meses quando sentiam que seus papéis sociais e senso de identidade entravam em conflito com o uso de drogas.
“Nossas identidades sociais são tão importantes para nós que estamos dispostos a ficar com as pessoas que apoiam a nossa identidade social e nos afastar daqueles que não fazem isso. Podemos até mudar de amigos, quando os antigos não apoiam nossa visão atual de nós mesmos”, diz o artigo do Psychology Today. “A sabedoria popular diz que escolhemos os amigos por causa de quem eles são. Mas acontece que nós realmente os amamos por causa da maneira como eles apoiam quem nós somos.”


Como manter a amizade
De acordo com Debra Oswald, psicóloga da Universidade de Marquette (em Wisconsin, EUA), que estudou o relacionamento entre voluntários que estavam no ensino médio e seus melhores amigos, há quatro comportamentos básicos necessários para manter o vínculo – que valem para todo mundo, não importa se você tem 15 ou 70 anos.

Os dois primeiros são pontos que exploramos bastante até agora: tomar a iniciativa de se abrir e apoiar nossos amigos. O terceiro ponto é a interação. Não importa se o amigo é seu vizinho ou mora em outro continente: você precisa estar em contato com ele, seja escrevendo, conversando ao telefone, visitando. Felizmente, com a internet, a proximidade física tem pouco efeito sobre nossa capacidade de manter uma amizade.

Por fim, é importante ser positivo. Precisamos nos abrir com nossos amigos, mas isso não significa que está tudo bem ficar choramingando por horas e só ver o lado negativo de tudo. É claro que faz parte de ser amigo segurar a onda durante os perrengues da vida, mas, no final das contas, a intimidade que faz com que uma amizade prospere deve ser algo agradável e que faça bem para os dois lados.



(Fonte: superimteressante.com.br)

domingo, 7 de setembro de 2014

10 coisas que você não sabia sobre o poder da música

A música tem poderes incontestáveis tanto na vida de uma única pessoa, como na cultura de uma nação.

A música tem poderes incontestáveis tanto na vida de uma única pessoa, como na cultura de uma nação. Por meio dela nos expressamos, entendemos, contestamos e divertimos. Até onde esses poderes chegam não podemos determinar, mas sabemos que eles são muito abrangentes.

Pesquisadores do mundo todo estudam esses efeitos e comprovam que a música pode mudar nosso humor, inteligência, desempenho físico e também a memória.

Confira 10 coisas que você não sabia sobre o poder da música:

Efeitos no desempenho
Ouvir música ao mesmo tempo em que se realizam outras tarefas pode ter os mais variados efeitos. Pesquisadores da Universidade Chemnitz e da Universidade de Erfurt, ambas na Alemanha, comprovaram que, durante a leitura, ouvir música de fundo pode afetar a compreensão. Na memória, os efeitos foram negativos, mas muito baixos. Já na prática de atividades físicas e em reações emocionais, os impactos da música são muito positivos.


Música favorita
Rebecca Webb e Alexandra Lamont, pesquisadoras da Universidade de Keele, no Reino Unido, concluíram que escolhemos nossa música favorita por conta de eventos de intenso envolvimento emocional. Os resultados de suas pesquisas revelaram que a escolha tem muito a ver com as motivações pessoais dos ouvintes e com suas histórias relacionadas com suas músicas favoritas.


Afeta seu comportamento
Ao testar os efeitos da música no comportamento das pessoas e, especialmente, em suas condutas sociais positivas, pesquisadores da Universidade de Sussex, no Reino Unido, descobriram que ouvir músicas com letras socialmente positivas aumentaram a disposição de ajuda nos ouvintes.


Pode deixá-lo mais inteligente
Em um experimento com 144 crianças, pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, concluíram que as crianças que participaram de grupos com aulas de música exibiram aumentos de QI e melhor desempenho acadêmico. Novas pesquisas também mostram que o cérebro de músicos é desenvolvido de tal forma que os deixam mais alertas, dispostos a aprender e calmos.


Faz você gastar mais dinheiro
Em bares, aumentar o volume da música eleva o consumo de álcool. Já em lojas de flores, músicas românticas provocam aumento das vendas. É o que mostram pesquisas feitas por cientistas da Universidade Bretagne-Sud, na França.


Rockstars realmente vivem menos
Mark Bellis da Universidade John Moores, no Reino Unido, apresentou estudos que mostram que entre três a 25 anos depois de se tornarem famosos, artistas de todos os 1000 principais álbuns de rock e música pop são 1.7 vezes mais propensos a morrer do que pessoas comuns da mesma idade. Eles morrem por problemas relacionados a álcool e drogas (31%), acidentes (14%), violência e suicídio (9%), doenças cardiovasculares (14%) e câncer (20%).


Personalidade
Segundo as pesquisas de Peter J. Rentfrow e Samuel D. Gosling, os gostos musicais podem prever a personalidade das pessoas. Por exemplo, gostos complexos e reflexivos como blues, jazz, música clássica e folk refletem personalidades emocionalmente estáveis, abertas para novas experiências, boas habilidades verbais e com inteligência acima da média.


Relaxar
Sky Chafin da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos testou os efeitos da música clássica, pop e jazz no relaxamento das pessoas depois de eventos estressantes. Os resultados mostraram que ouvir música pop e jazz tem o mesmo efeito restaurativo que o silêncio. Já a música clássica fez efeitos muito mais rápidos e a pressão sanguínea caiu para os níveis normais em tempo muito menor.


Dor
Laura Mitchell, Raymond MacDonald e Christina Knussen concluíram em seus estudos que ouvir sua música preferida durante períodos de dor pode aumentar de forma significativa a tolerância à dor, se comparado com estímulos visuais ou silêncio.


Romance
Nicolas Guéguen estudou os efeitos das músicas românticas. Seus experimentos revelaram que 52,3% das mulheres que participaram dos experimentos ofereçam seus telefones quando uma música romântica estava tocando. Do outro lado, quando a música tocada era neutra, a porcentagem caiu para 27,9%.

(http://www.modaeafins.com.br/)

Fora dos padrões

"Me desculpa se não eu não sou esse tipo de mulher, é esse tipo "padrão" que todos gostam.

Eu não tenho o corpo mais lindo, eu não tenho o cabelo mais liso e brilhoso, eu não costumo tirar fotos com os peitos de fora, eu não acho legal sair com 4 homens no mesmo mês.

Desculpa se eu não faço o gênero "eu pegava".

Desculpa por as minhas fotos não serem as mais curtidas, por elas não serem curtidas pelos "boys magias do momento", por elas só serem curtidas por amigas e amigos.

Desculpa por não achar lindo ser chamada de gostosa.

Desculpa por não ser interesseira.

Na real mesmo, eu prefiro estar fora dos padrões, prefiro ter a alma bonita ao invés do corpo, prefiro estar sozinha do que estar com gente que eu não gosto. Prefiro ter alguém que se interessa pela minha conversa do que alguém que não ta nem ai para a minha personalidade.

Prefiro correr atrás do meu sucesso do que pegar carona no sucesso dos outros.

Mas peço desculpa mais uma vez por não estar dentro do que você espera, mas felizmente a decisão de não estar nos padrões é minha.

E eu realmente prefiro ter o meu padrão do que ser padrão para os outros.

To feliz com a minha inteligência, meu bom português, minha não popularidade e meus amigos que são como eu.

Escolhi não ser superficial."

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Pérola do face de uma amiga que achei absurdamente fantástica! Desde criança/ adolescente sempre ouvi críticas ao meu estilo "infantil", ao meu cabelo e aparelho colorido, ao fato de fazer cosplay, de ir muito na igreja... enfim, ao fato de ter um comportamento e principalmente jeito de vestir incomum!

Não, eu não fiz progressiva e luzes, pelo contrário, tenho o cabelo ondulado e cacheio as pontas com os dedos e tenho mechas loiras, sim, mas coloridas com rosa, roxo e verde. Não, eu não costumo usar o kit look básico de legging, bota e blusa, não, eu uso calça jeans, All Star e camisa xadrez aberta com blusa por baixo! Não, eu não estou no padrão de beleza e francamente, não luto para estar, apenas emagreci porque o fato de ser gordinha me incomodava! Ou seja, não sou alta, loira, bunduda e peituda! Pelo contrário, sou morena, baixinha de cabelos ondulados e coloridos, 7 furos em cada orelha, de All Star e xadrez!

Simples! Sou uma pessoa de beleza incomum! Não eu não estou me achando a última bolacha do pacote, mas se me visto e comporto de uma maneira incomum é natural que não seja apreciada por pessoas comuns... Isso me incomodava até o dia em que uma ex colega de trabalho, minha truta, me disse exatamente isso que já sabia sobre o estilo diferente, mas não tinha chegado à conclusão de que dificilmente seria apreciada por pessoas comuns, ou seja, que um rapaz comum provavelmente ache que eu me visto como criança ou que sou sem sal... Agora vocês acham que eu ligo pra isso?

Não quero nem saber! Não vou mudar para ser considerada um ícone de beleza! Claro que a rejeição dói, mas aí já entramos em outro campo que não vem ao caso nesse momento, mas a frustração de descobrir que a máscara da pessoa caiu também não fica atrás, ou seja, não vou fingir ser o que não sou para atrair ninguém! 

quarta-feira, 3 de setembro de 2014


Tudo bem que ainda estamos no inverno, mas como mulheres antenadas que somos já estamos pensando nas tendências para a próxima estação e ano, não é? Será que poderemos usar aquelas roupas deixadas no fundo do guarda-roupa ou aquela blusa amarela que compramos nas férias de verão passadas?

Hoje vamos falar sobre cores, um assunto que a maioria das mulheres se interessa e muito, ainda mais quando ligado à moda.

Uma das tendências para a primavera 2014 - 2015 é o Color Block com a chocante e muito bem elaborada combinação de tons inusitados. Você pode usar por exemplo uma blusa laranja, uma calça roxa, um cinto azul e um sapato creme, mas cuidado com o excesso de cores e acessórios para não parecer um carro alegórico. Algumas combinações clássicas desse estilo: rosa e verde, roxo e verde, laranja e pink, roxo e laranja, azul e vermelho, verde e vermelho, dentre outras.

Tenho certeza de que vocês já elaboraram uns looks mentalmente, acertei?

Agora vamos conhecer as cores que a Pantone preparou para a próxima temporada de moda (primavera verão 2014-2015). Uma mistura de cores vibrantes e pastéis que podem sutilmente ser combinadas.

A primeira cor é o "Placid Blue", um azul bem clarinho como o celeste. Uma das "cores universais" usada e apreciada por homens e mulheres caracterizada pela confiança, afeto, paz e intelectualidade.

Já a segunda cor é o "Violet Tulip", um tom pastel dentre as nuances de roxo trazendo toda aquela atmosfera de espiritualidade, nostalgia e romantismo. Alguns homens têm um certo preconceito quanto ao roxo, mas a Pantone também pensou neles e carregou um pouco mais no "Purple Haze". Continuando na nuance do roxo temos também o "Radiant Orchid" um tom de lilás repleto de mistério, já os homens podem usar o "Magenta Purple" sem medo, pois é um tom mais robusto.

Agora vamos saltar para o outro lado do círculo cromático e conhecer a "vila das cores quentes" presentes no universo feminino e masculino. A começar pela iluminada "Freesia", um tom super vibrante de amarelo com toda energia e criatividade típicas da cor. Como vizinha, a "Celosia Orange" da família do laranja confere euforia e otimismo. Ainda na vila das cores quentes, a "Cayenne", um tom mais claro de vermelho que nem por isso deixa de conferir a coragem e paixão clássicas da cor.

Gosta de verde água, esmeralda e pistache? Conheça o "Hemlock" um tom pastel de verde água que também oferece aquela imagem de harmonia e segurança. Para os homens temos o "Comfrey", uma tonalidade mais escura, mas nada impede o homem de usar o tom de verde "feminino" ou usar o "masculino".

Lembra do "Placid Blue"? Apresento o oposto dele: "Dazzing Blue". Um tom cintilante presente no vestiário feminino e masculino. Combina com os outros tons pantone, tanto em looks mais sóbrios quanto para a tendência do Color Block.

Depois desse espetáculo de cores um pouco de sobriedade com cores neutras. O "Sand" é um tom de areia usado tanto por homens quanto mulheres, ligado psicologicamente à coerência, além de estar diretamente associado à areia da praia e à cobertura de palha dos quiosques. Pode perfeitamente ser combinado com cores vibrantes e neutras, ou ainda em um look inteiro da mesma cor super sofisticado.

Outra cor neutra é a "Paloma", um cinza bem claro, que traz consigo a estabilidade típica da cor, além de compor um look altamente arrojado e equilibrado que pode ser usado tanto no universo feminino quanto masculino.

((Fi para um trabalho que não deu certo. Postei aqui para tirar um print da formatação, mas agora vira post de verdade! ^^)

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

TLC!! *-* s2

"Tudo está previsto". A frase que mais ouvimos no final de semana passado, que às vezes até nos irritava, mas ao final do retiro entendi e agradeço muito a todos que não me disseram o que acontece no TLC. Mas o que é TLC?

"O T.L.C. é um movimento da igreja católica fundado pelo padre Harold Rahm,s.j. na década de 60 e tem como principal carisma ser a "porta" de entrada para o jovem na igreja.

Desde que foi fundado até hoje o T.L.C. se desenvolveu muito e tem trazido muita gente para vida religiosa,e inclusive despertado muitas vocações mostrando que é um obra do Espírito Santo, uma benção para a igreja."

Eu, chorona por natureza, chorei baaaldes no TLC, especialmente sábado! Amei cada instante, curti muito as pessoas que conheci e amei saber que um moooonte de gente, vários amigos inclusive, deram o melhor de si em suas respectivas equipes para que tudo desse certo, foram instrumentos para realizar o sonho de Deus para nós naquele final de semana!

Suuuuper recomendo o TLC para todos, vale e MUITO a pena!!! *-* Terminando o post por aqui antes que eu fale demais!! o/


(Definição em  http://tlcm.tripod.com)

domingo, 3 de agosto de 2014

Vamos lá... tentar ficar ao menos um dia sem fazer qualquer arte para o portfólio, preciso descansar, mas a obrigação seeempre fala mais alto! Às vezes sinto que não tenho material o suficiente para ser apreciado pelas várias agências de publicidade que vou mandar currículo e fico naquela neura de dormir bem tarde, levantar cedo e ficar basicamente o dia inteiro fazendo portfólio. A propósito, esse branco da tela do blogger hoje em especial está cansando muito minha vista, maas enfim...

Hoje vou escrever, ou melhor, postar algo sobre Chobbits porque fiz cosplay da Chii ontem, só que assisti apenas dois episódios por falta de tempo. Por que fiz cosplay dela então? Pelas roupas!! *-*


"A nova moda: computadores em forma de pessoas

Chobits mostra uma realidade que, apesar de parecer fantástica, está mais próxima do que se imagina. No Universo futurístico do mangá, a moda é ter o seu próprio Persocom, um computador pessoal superavançado e com múltiplas funções. Essas máquinas podem ser usadas como um simples computador, que faz contas e acessa a internet, mas que também podem ser “educadas” para administrar a economia doméstica do dono. Os Persocons ainda possuem um detalhe particular: eles não se parecem com computadores comuns e a linha mais avançada dessas máquinas foi feita à semelhança do seu criador, o homem. A perfeição das formas é tamanha que, não fossem por suas peculiares orelhas, eles passariam por seres humanos normais.

É nesse cenário high-tech que encontramos o jovem Hideki, um estudante de cursinho que está sempre duro e não tem como realizar seu maior sonho de consumo: ter um persocom – ou , melhor, UMA Persocom.

Hideki percebe que sua sorte não é tão ruim assim quando encontra uma linda persocom jogada no lixo. Sem pensar duas vezes, ele a leva para sua casa. Aparentemente, está tudo em ordem com ela. Além disso, Chi, como Hideki a batiza, é bonita, meiga, simpática, carinhosa e se apega rapidamente ao seu novo dono. Porém há um grande mistério: Hideki não consegue encontrar em nenhum catálogo o modelo e a marca da sua Persocom. Intrigado, o garotão procura um especialista que lhe revela que Chi poderia ser um Chobit, um lendário e avançadíssimo Persocom com um programa de inteligência artificial que o faz agir por conta própria, sem a necessidade de ser pré-programado.

Mas descobrir que Chi é um Chobit é só o começo da aventura. Enquanto Hideki vai descobrindo mais sobre a simpática Persocom, o relacionamento entre eles fica cada vez mais quente – e divertido. Mergulhe de cabeça no fantástico universo de Chobits e desvende ao lado de Hideki todos os mistérios de Chi."

http://mangasjbc.uol.com.br/

domingo, 20 de julho de 2014

O poder de um elogio

Incrível como um elogio faz toooda diferença! Simplesmente você pode levantar alguém que foi derrubado sem muito esforço, às vezes basta apenas um elogio sincero, de repente até de um desconhecido ou amigo.

Não sei porque cargas d'água sou o tipo de pessoa que... bem... não vou dizer em tudo, mas tem certas coisas que ouvi e "traumatizei" e não tenho aqueeele senso de humor que aguenta as mais diversas críticas e ri como se nada tivesse acotecido. Boa parte delas, dependendo do ambiente é claro, levo para o lado pessoal. Não é o caso de críticas profissionais/ construtivas, mas falo daquelas críticas para derrubar mesmo, sabem? As críticas construtivas, faço delas um incentivo a mudar se achar necessário e possível. Um exemplo de crítica que nunca acrescentou nada à minha vida? "Bell, você seria mais atraente se usasse menos rosa!" (um colega de escola me disse no Ensino Médio) "Bell, você tem de ouvir e curtir de tudo!", "Bell, você se veste como criança!" Peeeeeera lá, quem paga "meu colorido"? 

Eeenfim... são opiniões né, eu respeito! É tudo uma questão de jeito de falar... Tudo bem que também não sou um exemplo de "jeito para falar", pois sou meio ignorante às vezes, mesmo sem querer! >.<

Faz tempo que não escrevo aqui, por quê? Para não fazer do blog um "diário", pois além de vergonha, acho meio tedioso em alguns casos. Também estou numa correria só, como diria minha tia, obcecada pela montagem do meu portfólio, dormindo pouco apesar de passar o dia em casa fazendo artes para o portfólio, mas sei que vai valer MUITO a pena porque Deus já preparou um emprego muito bom para mim!!

Me inspirei por aqui heim?! Na verdade resolvi escrever esse post porque lembrei do impacto do elogio de dois camaradas do retiro que até então não conhecia - tinha conversado com um deles na noite anterior, a propósito, de uma maneira muito, muito improvável meeesmo - e que sem saber de basicamente nada a meu respeito, especialmente um deles que tinha "caído de paraquedas" (caiu nada, foi Deus quem mandou ele ali) na conversa com o outro que comecei a conversar um dia antes e os dois me elogiaram com uma certeza assustadora! o_O O primeiro deles com quem já estava conversando super elogiou minha voz e aplaudiu, o segundo também e também disse outras vezes que tenho um "timbre legal"! o___O

Para quem não sabe, eu faço parte do Ministério de Música da paróquia que frequento desde criança. Toco violão, ainda não tenho coragem de tocar sozinha, mas estou lá acompanhando os outros, algo que queria desde que comecei a aprender de verdade: tocar na igreja! Há uns dois anos, tentei cantar com um grupo da igreja, e, mesmo cantando baixinho, apenas acompanhando, não fui aceita por todos e logo reclamações chegaram aos ouvidos da então coordenadora do ministério. O grupo mudou as datas e não me avisou, então fui falar com ela e ela simplesmente me disse que "Era para continuar só aquele pessoal. Para os demais ia ter um treinamento porque tinha muita gente desafinada e despreparada ali!"  O_o .__.() 

Para bom entendedor meia palavra basta né? Saí com "o rabo entre as pernas", guardei e ainda guardo uma certa mágoa dela, mas relevo unicamente porque é uma questão da igreja e sempre a encontro ali e não quero arrumar briga na igreja. Não que eu seja um exemplo (bom), longe disso, mas estou tentando ser uma pessoa mais tranquila, mas o dia que eu encontrar ela fora da igreja vou procurar o assunto e um jeito de jogar na cara dela de maneira sutil. #sópraconstar Vi um monte de gente começar a cantar ali naquela época, se era para ficar apenas aquele grupo o que dizer dos outros?

Maaas enfim... toda vez que vou tocar na missa me ajoelho perante o Santíssimo e peço o discernimento para tocar sem esperar elogios, pois estou ali tocando para Ele e não para aparecer! Lembro da minha avó e digo mentalmente "Pra você vó!", pois ela dizia que queria me ver tocar na missa, mas Deus a chamou antes, e lembro também dos meus "anjos da voz"; um deles que disse que minha voz é linda e o "Eu acredito em você!" que ele disse que sempre vai dizer mesmo que não esteja ali e o outro anjo que diz que tenho um timbre legal e deveria investir nisso (meu parceiro de duetos no violão inclusive).

Moral da história: elogie, mas elogie com sinceridade, pois seu elogio pode reerguer a autoestima de alguém! 

Obs: Eles nem se ligaram no bem que me fizeram, um deles deve até ter esquecido, mas coincidentemente (ou não) ele também teve um problema parecido e, embora tenha uma das vozes mais lindas que já ouvi pessoalmente, ficou absurdamente feliz e surpreso quando eu elogiei ele cantar. Pasmem, mas em um dos dias do retiro quando fui buscar um lanche para o jantar na cozinha ouvi alguém cantar uma música sertaneja e comentei com minha amiga "Mew, ele canta mó bem, pena que é sertanejo!" e depois quando o ouvi cantar descobri o dono da voz!

Absurdo né? o_O

sábado, 12 de julho de 2014

Prosopagnosia: Eu te conheço?

((Paaaaaaaara tudo e chama a Nasaaaa!!! Aquele momento mágico em que finalmente acha a explicação teórica para algo que sempre procurou!!! Para quem não sabe eu tenho uma PÉSSIMA MEMÓRIA PARA FISIONOMIA que é piada entre meus amigos que já apostam e se divertem com isso! Maaaas por outro lado, guardo vozes e músicas como ninguém para compensar! Fiquei tão feliz que vou até postar um flagra da minha cara de susto quando alguém pergunta "Lembra de mim?" e como me denuncio, tipo, parece estar escrito na minha testa que não lembro! ^^'))



Já pensou como seria viver sem reconhecer o rosto de ninguém, e não identificar nem mesmo a sua própria cara? Seja bem-vindo ao mundo misterioso da prosopagnosia - uma das doenças mais bizarras que existem

Minas Gerais, férias de verão. A produtora de moda Mônica, de 24 anos, está com um amigo numa lanchonete quando chega outro jovem. Ela o cumprimenta polidamente. Meio espantado, o amigo pergunta: “Mônica, você não se lembra do Marcelo?” Ela não consegue reconhecer o tal Marcelo, que dá um sorrisinho constrangido. Era seu ex-namorado. São Paulo, Hospital da Unifesp. O médico Rodrigo Schultz, de 25 anos, está trabalhando no setor de neurologia. Até que chega uma paciente se queixando de um estranho problema. Schultz mostra uma foto à paciente e pergunta: “Quem é esta mulher?” A paciente não sabe responder, mas a pessoa em questão era ela mesma. Nos dois casos, o diagnóstico foi o mesmo: prosopagnosia, uma estranha doença que torna o cérebro incapaz de identificar rostos.

A prosopagnosia foi descoberta no front de batalha. O ano é 1944, e estamos na 2ª Guerra Mundial. Durante um bombardeio russo, um soldado nazista se fere – alguns estilhaços de bomba atingem sua cabeça, causando lesões cerebrais. Ele é tratado pelo neurologista alemão Joachim Bodamer, que faz uma operação para remover os estilhaços e depois aplica um teste para avaliar o estado do paciente. O médico pede que a esposa do soldado vista um uniforme de enfermeira e fique entre enfermeiras de verdade. Aí pergunta ao doente: “Percebe algo de diferente nessas mulheres?” O soldado diz que não. Ele simplesmente não reconhece mais a esposa. Bodamer faz mais testes e constata o que aconteceu: o paciente está normal, só que não consegue mais identificar rostos. Nenhum deles. Para batizar esse estranhíssimo sintoma, o médico cria o termo prosopagnosia: uma junção das palavras gregas prosopo (“rosto”) e agnosia (“sem conhecimento”).

O que Bodamer não sabia, e só recentemente a ciência descobriu, é que a prosopagnosia também pode ser genética e afetar pessoas comuns – que não levaram nenhuma pancada na cabeça. E ela é muito mais freqüente do que se pensa. Em 2006, num estudo com 689 voluntários selecionados de forma aleatória, o geneticista alemão Thomas Grüter diagnosticou nada menos que 17 casos de prosopagnosia – o que dá 2,5% da amostra. “Existem cerca de 2 milhões de pessoas com prosopagnosia na Alemanha. E, provavelmente, milhões delas no Brasil”, afirma Grüter (para ser mais preciso, até 4,7 milhões). Parece um exagero para você? O neurocientista Brad Duchaine, da Universidade de Londres, chegou a um resultado parecido: de 1 600 indivíduos testados, cerca de 2% tinham alguma dificuldade em reconhecer rostos.

Mas, se a doença é tão comum, por que as ruas não estão cheias de prosopagnósicos? É que, na maior parte das vezes, as pessoas nem se dão conta de que têm o problema. “A pessoa compensa isso, encontra outras formas de reconhecer rostos, e sua dificuldade não aparece”, afirma Duchaine. Pelo que já se sabe, a prosopagnosia afeta todos os tipos de gente. Você, inclusive, pode ter e não saber. Não é motivo para se jogar pela janela. Ela só atrapalha nos casos mais fortes, quando realmente destrói a capacidade de identificar rostos – e muda totalmente a vida das pessoas.

Se você perguntar a uma pessoa normal como ela reconhece um rosto, provavelmente vai ouvir algo simples, do tipo: “olhando para ele, oras”. Se for alguém com prosopagnosia, no entanto, a resposta será bem mais elaborada. “Eu vejo como a pessoa se mexe, reparo na voz, no cabelo, no sapato, procuro características marcantes”, diz a produtora de moda Mônica – aquela que, no começo desta reportagem, não identificou o ex-namorado. Ela jura que reconhece o atual namorado, apesar de o relacionamento ser recente. “Ele tem um cabelo encaracolado, e isso ajuda bastante.” Cabelo, aliás, é uma referência frágil. “Quando minhas clientes cortam ou mudam o penteado, é um problema. Às vezes coloco a culpa na miopia, para não dar vexame.”

Mesmo com essas estratégias, ou justamente por causa delas, os prosopagnósicos costumam levar mais tempo que o normal para reconhecer alguém. “Quando encontro alguém na rua, levo alguns segundos montando um quebra-cabeça com diferentes pistas até descobrir quem é a pessoa”, diz Mônica. A mãe dela, Maria, também tem prosopagnosia e enfrenta ainda mais dificuldade – chega a levar vários minutos para reconhecer as pessoas. Como todos os prosopagnósicos, Mônica e Maria são consideradas esnobes pelas outras pessoas. E, por causa das dificuldades que enfrentam, desenvolveram uma personalidade tímida e reservada. “Nunca consigo reconhecer uma pessoa na segunda vez em que a vejo. Passei a caminhar na rua de cabeça baixa, para ter a desculpa de que não vi as pessoas caso elas me reconheçam e eu não.”

Os prosopagnósicos não têm nenhum tipo de problema de visão e, da mesma forma que observam e guardam outros detalhes das pessoas, são capazes de distinguir claramente se alguém está feliz ou triste. Mas o que eles vêem, então, quando olham para uma face? “Eu não consigo ‘montar’ o rosto inteiro. Se eu fechar os olhos, só lembro das partes, nunca do conjunto. E isso acontece inclusive com o meu próprio rosto: não consigo imaginá-lo mentalmente”, diz a estudante de arquitetura Patrícia, 30 anos.

Se isso já parece um pouco assustador, veja a situação dos americanos Bill Choissier e Mordechai Housman, que estão entre os piores casos de prosopagnosia já documentados. Choissier, que é advogado, cresceu sem reconhecer os próprios pais. Isso afetou sua relação com a mãe e também prejudicou sua vida profissional – como não reconhecia os juízes com os quais trabalhava, acabou tachado de arrogante. Já o mestre-de-obras Housman não reconhece os 3 filhos. Ele sabe que são suas crianças, mas não diferencia uma da outra. Ou, então, a história da inglesa Zoe Hunn. Quando ela tinha 14 anos, suas amigas a inscreveram num concurso de beleza. Ela nunca tinha prestado muita atenção ao próprio rosto. Zoe ganhou, virou uma modelo bem-sucedida e capa de revista. Só que ela não se reconhecia nas fotos, caiu em depressão e teve de procurar acompanhamento psicológico. Zoe era linda, mas não sabia. E também não sabia quem era. Terrível, não? Mas o que acontece, afinal, no cérebro de uma pessoa que sofre de prosopagnosia?


Lembra de mim? (A pior pergunta que alguém pode me fazer! -_-')
A doença tem dois grandes subtipos. O mais simples é a prosopagnosia adquirida. Examinando as pessoas que sofrem desse mal, a medicina fez uma descoberta revolucionária: existem regiões do cérebro especializadas em processar faces (antigamente, acreditava-se que os rostos eram processados pela mente como se fossem um objeto qualquer – uma árvore ou uma cadeira, por exemplo). São 3 estruturas: sulco temporal superior (STS), área occipital facial (AOF) e área fusiforme facial (AFF). A prosopagnosia adquirida surge quando, por causa de derrames ou ferimentos, essas áreas sofrem algum dano.

Já a prosopagnosia congênita – ou hereditária – é a mais comum, e a mais misteriosa. Até o momento, a ciência só sabe que ela tem origem genética. O especialista alemão Ingo Kne sugere que apenas um gene seja responsável pela condição. Mas ninguém tem pistas de qual seria esse gene. Exames de ressonância magnética, que analisam a atividade cerebral enquanto as pessoas realizam tarefas específicas, têm sido usados para investigar como o cérebro funciona na hora de reconhecer um rosto em pessoas com prosopagnosia congênita. Mas eles ainda não oferecem muitas conclusões. A falta de exames precisos limita a capacidade dos médicos de diagnosticarem a prosopagnosia. Até agora só existem métodos subjetivos, baseados em entrevistas e testes com os pacientes.

“Perguntamos a eles sobre alguns sintomas que sempre aparecem em casos de prosopagnosia hereditária”, diz Thomas Grüter. “Mas tão poucos médicos conhecem a condição, ou mesmo o termo, que se você for a um consultório e disser que não reconhece faces o doutor provavelmente dirá que ‘é assim mesmo. Algumas pessoas são ruins com números, outras com nomes, e isso é normal’. Talvez ele recomende um oftalmologista.”

A má notícia é que não existe tratamento nem esperança de cura para a prosopagnosia num futuro próximo. A boa é que, tirando os casos mais extremos, as pessoas com esse estranho problema levam vidas relativamente normais. Mas então para que toda essa conversa sobre a doença? “Encontrar o gene responsável pela prosopagnosia hereditária nos ajudará a entender a base genética do desenvolvimento do cérebro”, afirma Grüter. “E mais: a pesquisa pode nos levar a entender como funcionam as unidades cerebrais de reconhecimento facial.” Traduzindo em linguagem comum: entender a prosopagnosia pode ajudar a medicina a resolver doenças mais sérias, como Alzheimer (pois uma das conseqüências desse mal é, justamente, a prosopagnosia). Enquanto esse dia não chega, quem sabe as pesquisas sobre prosopagnosia consigam pelo menos aliviar as situações embaraçosas e saias-justas que tanto incomodam as pessoas que não reconhecem rostos. Como o dia em que a vendedora Maryanna Alba não reconheceu um cliente numa reunião, e seu chefe suspeitou de que ela nunca o visitara antes. Ajudar Patrícia a levantar a cabeça quando caminha pela rua, sem medo de que os conhecidos a confundam com uma antipática que não cumprimenta as pessoas direito. Também, claro, melhorar a vida amorosa da esquecida Mônica.

(Super Interessante)


domingo, 29 de junho de 2014

Seja a mudança

Quente ou frio, nosso planetinha sempre apronta das suas. Nesse instante, temos uma Copa do Mundo com torcidas de vários países festejando e confraternizando. Ao mesmo tempo, bombas e fuzilamentos matam gente (crianças incluídas) no Iraque, Nigéria e adjacências. Então ao ouvirmos as palavras paz e solidariedade esboçamos um risinho sacana traduzindo nossa incredulidade. Como dizia a geração mais antiga: "Paz e solidariedade onde, cara pálida?"

Desequilíbrio de oportunidades e injustiça social seriam variáveis (que quase nunca variam) que melhor definiriam o mundo em que nascemos, crescemos e uma hora morreremos. Roteiro que se repete em temporadas eternas. O genial Nelson Rodrigues (1912-1980), na crônica Ai de Nós, cunhou a bem-humorada (e amarga) frase: "O ser humano é capaz de tudo, até de uma boa ação."

Dura realidade que leva milhares de vestibulandos a declarar nas redações que o mundo está todo errado. Dá para entender a revolta. Mas toda vez que absolutizamos, saímos do prumo da boa visão. O mundo não está todo errado, pois muitas coisas nele estão certíssimas! Por exemplo, a indignação dos jovens em geral e de alguns velhos em particular.

O mundo somos nós. Ele é feito por mim, por você. Costurado pelo vendedor de armas e pela vendedora de flores. Nele, habitam oportunistas e honestos, covardes e corajosos, generosos e indiferentes. Também é verdade que essas categorias são líquidas. Corajosos podem se acovardar de vez em quando. Oportunistas podem ter um gesto de decência. O generoso pode se amesquinhar. E assim vamos.

Alguém pode objetar: "Alto lá! Indivíduos não têm poder de mudar o mundo. O poder propriamente exercido está nas mãos de governos e das grande empresas." Mas, pensem comigo, governos e empresas são feitos por pessoas. Elas são de carne, osso, código genético, histórias e data de validade. Quero dizer, bendição e tragédia não surgem do vácuo. Nem vicejariam em um planeta desabitado.

Se desejamos transformar o mundo consertando muitos de seus erros, é boa ideia começarmos (ou continuarmos) por nós. Jogar toda a culpa no gênero humano em abstrato é 100% de bobagem. O outro do bem e o outro do mal convivem e se contradizem dentro da gente. A mudança somos nós.


(Peguei do Yahoo)

domingo, 25 de maio de 2014

Amores impossíveis

Com tanta gente circulando por aí, por que algumas pessoas acabam se encantando exatamente por aquelas que não lhes dão o menor sinal de interesse?

Para não cair na armadilha de um amor impossível é preciso cultivar a autoestima apaixonando-se por si mesmo A ideia de escrever este artigo veio do fato de que tenho recebido muitos e-mails de pessoas pedindo para ajudá-las a conquistar alguém que não lhes quer bem. Como se existisse uma fórmula mágica ou então...ah! a tão desejada poção do amor.
Como se eu pudesse dizer onde se encontra a flecha encantada do cupido para que assim possam alvejar o ser amado, garantindo o direito de serem amados também.

Subi para o café que fica no topo do prédio onde trabalho, papel e caneta em mãos, pensando:

- O que faz alguém gostar de alguém que não lhe demonstra interesse?

Enquanto olhava a folha em branco, de repente senti algo se aproximar da janela da cafeteria. Era um serzinho com corpo de criança, asas branquinhas e um arco dourado nas mãos. Será possível??? Isso mesmo, era o pequeno cupido em pessoa, Eros, filho de Hermes e Afrodite. Dizem que quem é flechado por ele apaixona-se irremediavelmente. De perto ele é meio cor-de-rosa, sua tez é firme e seu sorriso tão colorido que dá vontade de comer melancia.

Com certeza era ele o responsável por tanta confusão! Bem que tinha cara de criança que gosta de aprontar das suas por aí!

O pequeno cupido sentou-se na beirada da janela, as perninhas roliças balançando, as asas se acomodaram de encontro à parede e ele parecia muito confortável enquanto me observava escrever. E assim, inspirada por esse instigante e inesperado visitante, permiti que as ideias escorressem por meus dedos.

Vou discorrer sobre o assunto a partir de três perguntas, sugiro que você faça essas perguntas a si mesmo!


1) Como anda a sua autoestima?
Ouça: uma pessoa que goste MESMO de si mesma não vai passar tempo demais desperdiçando a sua energia na direção de alguém que não retribui seus sentimentos!

Isso porque quando gostamos “mesmo” da gente acreditamos que muitas pessoas também possam gostar, sendo assim não faz sentido algum ficar insistindo em alguém que não retribua nosso afeto ou que não nos trata da forma como acreditamos merecer ser tratados.

Assim, para que uma pessoa se permita viver um amor impossível, para que se apaixone por alguém que não retribui seus sentimentos, é preciso que esteja com sua autoestima em baixa. Pessoas que se sentem “menos” tenderiam, então, a cair mais facilmente nessa armadilha. Como se não acreditassem merecer amar e ser amados, como se tivessem que receber sempre menos.

Primeiro passo para lidar com um amor impossível:
Aprenda a amar a si mesmo!

Cuide melhor de si próprio, aprenda a perceber-se como alguém único e dotado de valores, como alguém digno e merecedor de um amor correspondido.

Você se encanta por pessoas mesmo antes de conhecê-las em profundidade?

Perceba que quando um relacionamento não pode se concretizar por algum motivo, seja porque a pessoa desejada não retribui ao nosso afeto, seja porque não esteja disponível, a falta dessa pessoa na nossa vida cria um vazio, e esse vazio é como uma tela em branco. Frente a essa tela em branco começamos a criar uma pessoa em nossas mentes, pintando-a como bem queremos ( já que não podemos conviver com ela para descobrir quem de fato é). Assim, passamos a imaginar uma pessoa com todas qualidades pelas quais tanto ansiamos e é claro que inventamos boa parte disso! Quanto mais distante a pessoa está, mais se torna possível inventarmos o que bem quisermos. E logo começamos a imaginar uma pessoa que nada tem a ver com a pessoa real.

- Ah, essa pessoa é maravilhosa, é a mulher (ou o homem) da minha vida... é tudo com que eu sempre sonhei!!!! É generosa, divertida, carinhosa, etc, etc, etc...

Entenda, ISSO É MERA CRIAÇÃO! Você não tem como saber quem é de fato essa pessoa. O que está acontecendo é que você está apaixonado por você mesmo! Por aquilo que está imaginando.


Segundo passo para lidar com um amor impossível:
Seja realista!
Olhe as pessoas buscando a verdade que existe nelas. Pare de atribuir-lhes qualidades que não existem. Pare de negar os defeitos que possuem. Acredite no que a pessoa diz! Se ela lhe diz que não tem a intenção de se relacionar com você, acredite! Não fique achando que ela queria dizer outra coisa qualquer. Pare de criar expectativas irreais, baseadas na sua fantasia.

Lembre-se: quando uma pessoa quer de verdade ficar conosco, ela simplesmente fica.


2) A pessoa por quem você está encantado faz você sentir o mesmo que você sentia na sua infância?
Muitas vezes, quando alguém está sempre gostando de alguém que nunca o amou ou já não lhe ama mais, podemos encontrar as raízes dessa situação lá atrás, na infância.

Os nossos pais são os primeiros modelos de relacionamentos que temos. Através de nossa relação com nossos pais aprendemos muito do que depois vivemos com nossos parceiros afetivos. É comum que uma pessoa que não tenha se sentido amada e valorizada por seu pai ou sua mãe atraia parceiros afetivos que reproduzam esse modelo de relacionamento. Afinal, foi isso o que aprendeu!

Se você vive tendo amores impossíveis, pense um pouco se esse é seu caso. Pense se quando criança você fazia de tudo para conquistar o amor inacessível de um de seus pais, sempre sentindo-se frustrado nessa tentativa, sempre sentindo-se não amado. Se perceber que é seu caso, entenda que você terá que bater um bom papo com sua criança interna, dizer a ela que, embora não tenha se sentido correspondida em seu amor pelos pais, merece e pode ser correspondida no seu amor por um parceiro. A criança precisa se libertar dessa rede invisível que a aprisiona.

Muitas vezes uma psicoterapia é necessária para que se possa cumprir com sucesso essa libertação.

Enquanto isso não for feito, como se fosse uma armadilha, você continuará sentindo-se atraído justamente por quem não corresponde a seus sentimentos, recriando com exatidão aquela situação do passado.


Terceiro passo para lidar com um amor impossível:
Conheça a si mesmo e liberte-se das crenças que foram construídas no seu passado.
Eu já estava quase terminando de escrever este artigo quando o pequeno cupido foi se preparando para partir. Ele não pareceu muito feliz com as coisas que escrevi, talvez tenha achado que se as pessoas se tornarem conscientes os efeitos de suas flechas já não serão tão poderosos.

No entanto, antes que ele tivesse chance de levantar vôo, roubei uma de suas flechas e a anexei a este artigo.

Agora mesmo ela sairá da tela e acertará em cheio seu coração! ZAPT!!!!! (Fique tranquilo! A minha magia não deseja que você se apaixone por nenhuma outra pessoa e sim que se encante total e plenamente por você mesmo).

ZAPT!!!!!

Apaixone-se por si próprio em primeiro lugar!!!

Essa é a chave mais preciosa que posso oferecer a todos os que estão envolvidos em amores impossíveis.

Usem-na!

(Patricia Gebrim - http://www2.uol.com.br)

((Bem que eu desconfiei! O meu caso se veio do distanciamento do meu pai até os 19 anos e ainda continuo na estupidez de me interessar por quem não está nem aí para mim! ._.'))

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Mulher pinta o homem dos seus sonhos 2 meses antes de conhecê-lo (Oi? o_O)

Em 2009, Chloe, que ainda era solteira, pintou uma imagem romântica de braços dados com um homem alto e barbudo. Na época, não gostou muito do quadro, então apenas deixou-o em um canto de sua sala de estar e esqueceu de tudo. Pouco tempo depois, ela começou a procurar um namorado pela internet e acabou trocando mensagens com Michael Goeman.

O casal parecia ter muito em comum e depois de dois meses de conversa decidiram marcar um encontro. No momento em que pôs os olhos sobre ele, Chloe ficou chocada com a sua semelhança com o homem na pintura, e ficou com receio que ele pensasse que ela era algum tipo de perseguidora maluca. Por isso escondeu a pintura debaixo da cama e só mostrou a Michael depois que haviam se encontrado mais de um par de vezes.

- "Quando ele foi até minha casa, decidi esconder o quadro debaixo da cama, pois se ele visse a imagem temi que fosse pensar que eu era uma tarada ou coisa assim", disse Chloe. - "Cerca de uma semana depois, juntei um pouco de coragem para mostrar a ele e, embora parecesse um pouco confuso, viu o lado engraçado quando expliquei o que tinha acontecido".

Felizmente, Michael não se importou com a história de seu clone pintado, e os dois continuaram o relacionamento. Dezoito meses depois do primeiro encontro, ele pediu a mão de Chloe em casamento, enquanto estavam de férias no sul da França. Hoje, o quadro está pendurado em sua sala, e todos os seus amigos começaram a chamar Michael, "o homem da pintura".

- "Eu nunca pensei que ia prever o meu marido e normalmente não acredito nesse tipo de coisa, mas acho que deve ser o destino", conclui Chloe Mayo.


(("O homem dos sonhos" também soa de certa forma como um baita exagero no meu caso, maaas fiz um desenho aleatório em uma das noites que fiquei de acompanhante com minha avó no hospital e dois meses e um dia depois comecei a conversar com um camarada muito parecido! Larguei o desenho em uma pasta e quando encontrei não acreditei na semelhança! Não finalizei o desenho, pois preciso mostrar a versão original para o camarada, já que mostrei apenas a cabeça semana passada e ele disse rindo "Sou eu!". Somado a outros detalhes, diria que são coisas demais para "meras coincidências"... Maas... Deus sabe, por isso está com Ele!))

(www.mdig.com.br)

domingo, 4 de maio de 2014

Você conhece a origem do nome das cores?

Você já se imaginou vivendo em um mundo sem cores? Justamente por estarem presentes em todos os elementos do nosso dia a dia, as cores foram ganhando importância ao longo do tempo. Mas nem sempre existiu uma variedade tão grande de tonalidades como a que conhecemos hoje. Ou pelo menos elas ainda não tinham sido batizadas.

É difícil imaginar, mas, há muito, muito tempo atrás, as línguas nem mesmo tinham nomes para todas as cores, sendo que algumas acabavam sendo representadas por uma mesma palavra. O tempo passou e as sociedades se viram obrigadas a criar nomes para tantas nuances diferentes.

O mais curioso é que ao observar culturas isoladas, os especialistas notaram que, em geral, as cores recebiam seus nomes na mesma ordem. Eles chamaram esse fenômeno de “hierarquia do nome das cores”, sendo que a ordem mais comum era preto, branco, vermelho, verde, amarelo e azul. Outras nuances, como roxo, marrom e rosa, por exemplo, foram batizadas muito tempo depois.


Um pouco de história
Antes da pluralidade de idiomas que temos hoje no mundo, o panorama das línguas era bastante diferente. Os linguistas defendem a ideia de que a maioria das línguas europeias e parte dos idiomas da Ásia tiveram um ancestral comum, que recebeu o nome de protoindo-europeu (PIE) e estima-se que era falado por volta de 5 mil anos a. C.

A partir dele, muitos outros idiomas tiveram origem, incluindo as línguas românicas, da qual o português faz parte ao lado do francês, espanhol, italiano e romeno. Já o inglês, que é atualmente um dos idiomas mais falados no mundo, vem da família das línguas germânicas, de onde também surgiu o alemão e o holandês.

As línguas românicas, também conhecidas como línguas latinas, se originaram da evolução do latim, especialmente do latim vulgar que era falado pelas classes mais populares. Isso explica o fato da origem de muitas palavras do português estar no latim, mas também não podemos deixar de levar em consideração a influência de outros idiomas, como o árabe, o alemão, o francês, o inglês, o italiano e algumas línguas africanas, por exemplo.

Abaixo você confere a história dos nomes das cores, de acordo com Mário Eduardo Viaro, professor de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo, em matéria publicada no site MundoCor e algumas definições dos nomes das cores em inglês segundo o pessoal do Gizmodo.

(Vale notar que não existem evidências diretas do PIE porque não há registros escritos. Sendo assim, as palavras que conhecemos são reconstituições feitas a partir de outras línguas e por isso elas são sinalizadas com um asterisco.)


Preto
Em latim, a palavra que designava a cor preta tinha uma noção de algo denso, espesso e, por consequência, apertado. A partir daí fica mais fácil entender a origem do nome, que está no latim appectoráre, que significava “comprimir contra o peito”. Com o tempo, a palavra se transformou em apretar e depois ganhou a forma atual.

A palavra negro, que também designa a cor escura, tem sua origem no latim nigrum, sendo que em outras línguas latinas ela ganhou formas bastante semelhantes: negro (espanhol), nero (italiano), noir (francês) e negru (romeno).

Já em inglês, a palavra black remete à escuridão, assim como significa “queimar”. Sua origem está em *blakkaz (do proto-germânico), que evoluiu para blaec (no inglês antigo) e chegou à forma que conhecemos hoje.



Branco
Em latim, o oposto da cor mais densa era albus e é justamente daí que temos palavras eruditas como alvo e albino, que remetem à cor branca. Já a própria palavra branco tem origem germânica e significava originalmente algo reluzente, brilhante ou polido. Isso nos permite entender melhor o sentido da expressão “armas brancas”.

É interessante notar que a forma latina original só se manteve em romeno (alb), sendo que as demais línguas latinas também aproveitaram a versão germânica e formaram blanco (espanhol), blanc (francês) e bianco (italiano).

Em inglês, acredita-se que a palavra que representava a cor branca em PIE fosse *kwintos. Depois ela se transformou em *khwitz (proto-germânico), hvitr (nórdico antigo), hwit (saxão antigo) e wit (holandês). Mais algumas mudanças e a palavra virou white que é a forma que usamos hoje em dia.


Vermelho
Você já ouviu falar que o pigmento vermelho é retirado de um inseto chamado cochonilha? Pois é justamente nesse animal que está a origem do nome e da cor que conhecemos hoje. Coccum é o nome latino desse inseto que produz pigmentos em tons de vermelho. Por esse motivo, em latim, a cor escarlate ganhou o nome de coccinus, que chegou até o grego moderno como kókkinos. Em português, nós perdermos o nome original do animal, mas ficamos com a ideia de um “pequeno verme”, que é de onde veio vermiculum, a palavra que deu origem à nossa cor.

No proto-germânico, a palavra usada para designar objetos vermelhos era *rauthaz, que foi derivada em raudr (nórdico antigo), rod (saxão antigo) e rØd (holandês), chegando até o red do inglês moderno.


Verde
Curiosamente, mesmo sendo de famílias diferentes, a origem do nome da cor verde em inglês e português tem uma explicação bastante semelhante. Nos dois casos, a palavra que deu origem ao nome da cor significava crescer, verdejar. Em latim, o verbo é viridem, que é de onde veio o nosso verde – além da mesma forma ter sido adotada em espanhol, romeno e italiano –, que se transformou em vert para os franceses.

Já em PIE, o verbo crescer era *ghre, que se tornou graenn (nórdico antigo) e grown (holandês). Em saxão antigo, a palavra grene indicava tanto a cor quanto coisas jovens e imaturas e foi daí que veio o green que conhecemos hoje.



Amarelo
A etimologia do amarelo é um pouco mais incerta, mas acredita-se que seja uma derivação da palavra amarus, que era o diminutivo de amargo em latim. A relação entre o sabor e a cor pode parecer estranha, mas trata-se de uma referência ao gosto amargo da bile.

A cor duvidosa da substância também nos chama atenção para o fato de que durante muito tempo as divisões do espectro de cores não eram muito exatas, o que acabava por resultar em um mesmo nome para o que hoje entenderíamos como duas cores.

Isso fica ainda mais claro se pensarmos que no PIE a palavra *ghel era usada tanto para verde quanto amarelo. Ela chegou no nórdico antigo na forma de gulr e ganhou as grafias geolu e geolwe no inglês antigo. Com o passar do tempo, a palavra se transformou em yellow no inglês moderno.


Azul
Embora o latim tenha uma forma que chegou até o português, a palavra cerúleo (do latim caeruleus) é muito pouco usada. A verdade é que o nosso famoso azul vem do árabe, que por sua vez veio do termo persa que designa uma pedra preciosa chamada lápis-lazúli. Essa forma também chegou ao espanhol (azul) e ao italiano (azurro).

Por outro lado, o francês não seguiu a mesma ordem das demais línguas latinas e foi buscar o seu bleu nas línguas germânicas, onde a palavra *bhle-was (PIE) significava brilhar. Depois veio o proto-germânico (*blaewaz) e o inglês antigo (blaw). Curiosamente, o blue do inglês moderno é uma das palavras de origem francesa que compõem o idioma.


Outras cores
Quando falamos em cores, é sempre importante lembrar que muitas delas receberam seus nomes por causa de plantas, animais e outros seres. Rosa, cinza e violeta são alguns exemplos bem evidentes desse processo.

Um exemplo disso é a palavra laranja, em português e orange, em inglês. Essa cor ganhou seu nome justamente por causa da fruta que, em sânscrito, era naranga. Em árabe e persa, a fruta ganhou o nome de naranj e se transformou em pomme d’orenge em francês antigo.

O marrom é outra cor que tem sua origem em um elemento da natureza. Em francês, marron significa castanha e é daí que vem o nome do legítimo “marron glacê”, que é feito com castanhas. Por outro lado, o nome do fruto se manteve em algumas expressões, como “olhos e cabelos castanhos”.

(Fonte: www.megacurioso.com.br)

sábado, 26 de abril de 2014

A psicoterapia de Albert Ellis

As terapias cognitivas baseiam-se na seguinte crença: são, em grande parte, as nossas cognições e pensamentos que estão na origem de comportamentos desajustados e de problemas psicológicos. Se imaginarmos um jovem de doze anos, que se julga inútil, pensa que é um fracasso quer para os seus professores, quer para os seus pais por não ter ainda decidido a sua vida profissional. Na realidade, esse jovem exagera esses aspetos negativos e esquece os positivos. O seu tipo de comportamento é muito comum em indivíduos que sofrem de depressão.

O objetivo das terapias cognitivas é o de mudar cognições distorcidas (“Não presto”, Não valho nada”, “Ninguém gosta de mim pelo que sou, mas só pelo que tenho”) de modo a eliminar comportamentos desadaptados. O alvo das terapias cognitivas são os pensamentos e crenças conscientes dos pacientes, utilizando uma abordagem diretiva muito vincada na relação com o paciente.


((Gostei das teorias dele, preciso ler mais!!! Peguei desse site https://sites.google.com/site/lacospsychelogos/vvv/psicoterapias/psicoterapia-cognitiva-terapia-racional-emotiva-de-albert-ellis))
Aquele momento em que você olha para seu blog e pensa: Preciso mudar isso aqui! ^^' Na verdade já pensei várias vezes em mudar, mas a falta de tempo é dose!

Falando em tempo... Ontem encerrei minha missão no meu antigo local de trabalho após 4 anos e meio de trajetória! Não vou citar o nome da agência, afinal, é super otimizada e tals, e melhor que nem todos de lá leiam meu blog, não porque vou falar mal deles, de forma alguma, mas simplesmente porque iam falar mal do meu blog e, enfim... Chega uma hora na vida que precisamos bater asas, né?

Pretendo ficar cerca de um mês em casa, encubada estudando e desenvolvendo meu portfólio, pois quero trabalhar com artes, especialmente ilustração! Claro que eu sei que preciso praticar e muito, justamente por isso vou tirar esse tempo! Depois enviarei para muitas agências e sei que o que é meu já está guardado porque Deus me fez para dar certo!!!! Vou manter hábitos tipo levantar cedo e ir pra academia, claro, se não engordo de novo! ._.'




domingo, 13 de abril de 2014

Enquanto dormimos...

Sono, sonhos e memória

O seu cérebro não fica "desligado" enquanto você dorme. Longe disso. O sono é neurologicamente agitado, com quatro etapas que se sucedem e se repetem durante a noite (veja no infográfico da página 49). A mais interessante é justamente a quarta, identificada pela sigla REM - "movimento rápido dos olhos", em inglês. É o momento em que a pessoa mais descansa, e também é a fase em que ela sonha -movendo os olhos rapidamente, como se estivesse vendo coisas.

Quando uma memória se forma na sua mente, o cérebro constrói uma relação semipermanente entre os neurônios envolvidos com aquilo. Por exemplo. Vamos supor que você vá a um churrasco. Está fazendo um sol insuportável, o churrasqueiro deixa queimar a carne, você fica com fome. Mas nem tudo foi ruim - você conheceu uma nova pessoa, Maria, que se tornou sua amiga. Essas experiências todas ativam uma enorme quantidade de neurônios no seu cérebro - os que registram a sensação de calor, os responsáveis por processar cheiros (no caso, de carne queimada) e vários grupos que analisam todas as características da Maria, como sua altura, formato do rosto, voz, cor dos olhos, etc.

E o cérebro fortalece as ligações entre essa rede de neurônios. É como se eles ficassem "amigos". Passam a se comunicar mais facilmente entre si. Aí, quando você se lembrar de algum detalhe do churrasco ou da Maria, aquele mesmíssimo conjunto de neurônios será acionado - e todos os detalhes daquele dia voltarão à sua mente. É assim que a memória humana funciona.

Mas ela também age enquanto você dorme. Sabe quando você vivencia algo durante o dia, e aquela memória reaparece - muitas vezes exagerada ou distorcida - durante os sonhos? Acontece com todo mundo. Um estudo feito pelo psicólogo inglês Mark Blagrove constatou que os acontecimentos costumam aparecer nos sonhos pelo menos três vezes: na primeira, na quinta e na sétima noite de sono após vivenciados. Mas por quê? E por que as memórias surgem distorcidas, às vezes apimentadas com fantasia e coisas que jamais aconteceram? Existe uma teoria para explicar isso.

É a hipótese da homeostase sináptica (SHY, em inglês), criada por dois psiquiatras da Universidade de Wisconsin. Apesar do nome complicado, o conceito é simples: durante o sono, o cérebro desfaz algumas das conexões entre neurônios, ou seja, ele apaga memórias. O corpo libera ácido gama-aminobutírico, uma substância que enfraquece as relações entre os neurônios e deleta algumas das memórias adquiridas durante o dia. Objetivo: liberar `espaço¿, capacidade cerebral, para que você continue sendo capaz de aprender coisas novas.

Essa tese foi reforçada por uma pesquisa do National Institutes of Health (laboratório do governo americano), que este ano descobriu algo intrigante. Durante o sono, os neurônios do hipocampo, região cerebral que coordena a formação de memórias, disparam "ao contrário". Ou seja, eles emitem sinais elétricos na direção oposta de quando a pessoa está acordada. Para os cientistas, isso é um indício de que há memórias sendo apagadas.

Para determinar quais lembranças são menos importantes e podem ser deletadas, o cérebro vê se elas têm ligação com outras informações já armazenadas na sua mente. É por isso que, se você e a Maria tiverem algum conhecido em comum, a chance de que você se lembre dela é maior. Senão, o cérebro irá apagá-la. "Esse processo funcionaria como um desfragmentador de disco no computador, arrumando as nossas memórias", explica a neurologista Dalva Poyares, da Unifesp.

Esse apagamento supostamente acontece na terceira fase do sono, que antecede os sonhos. Ou seja: quando os sonhos começam, é possível que o cérebro ainda esteja sob influência da destruição de memórias, ou haja resíduos incompletos delas - e isso explique o teor de fantasia nos sonhos. Mas não existem estudos comprovando a relação. Já a conexão entre sono, memória e aprendizado é fartamente conhecida. Diversas experiências demonstraram que nossa capacidade de aprender é maior de manhã, logo após acordar, do que de noite. Dormir ajuda a aprender. Mas não é só isso. Também é possível aprender... dormindo. Nos anos 70 e 80, essa promessa era muito usada por charlatães, que tentavam vender cursos de inglês "durante o sono". A pessoa escutava uma fita com lições do idioma enquanto dormia e supostamente acordava sabendo falar inglês. Não funcionava, claro. Mas um estudo feito pela Universidade Northwestern constatou que é, sim, possível manipular - e reforçar - o aprendizado de uma pessoa enquanto ela dorme.

Na experiência, 50 voluntários foram expostos a uma longa sequência de imagens. Cada imagem vinha acompanhada de um som específico (como o barulho de uma explosão, por exemplo). Feito isso, os voluntários foram dormir. Só que metade deles recebeu um estímulo durante a noite. Quando eles atingiram a terceira fase do sono, os cientistas tocaram os sons que tinham sido associados às imagens. No dia seguinte, todo mundo acordou e os voluntários fizeram um teste de memorização. Quem tinha sido exposto aos sons conseguiu se lembrar de mais imagens, e em ordem mais correta. "Estímulos externos durante o sono podem ter influência (sobre o aprendizado)", diz o psicólogo Ken Paller, líder do estudo. "A nossa pesquisa mostra que a memória é reforçada, com a reativação de informações durante à noite", explica o psicólogo Paul J. Reber, coautor da experiência. Ou seja: não é possível aprender algo do zero enquanto se dorme. Mas é possível reforçar, dormindo, a memorização de algo que se aprendeu acordado.

Vale lembrar que a experiência da Northwestern envolve informações triviais (uma sequência de imagens). Não há comprovação, ao menos por enquanto, de que esse efeito se estenda a aprendizados mais complexos, como idiomas ou as disciplinas da faculdade. Não vale a pena dormir ouvindo uma fita com a voz dos seus professores. Melhor garantir uma boa noite de sono. Só que isso está ficando cada vez mais difícil.


((Trecho de uma matéria pra lá de interessante que eu recomendo a leitura em http://super.abril.com.br/saude/acontece-enquanto-voce-dorme-779132.shtml))

sábado, 5 de abril de 2014

Rockabilly é mara!!! *-*

((Na verdade não conhecia esse estilo, ou pelo menos não a definição dele, até que dois amigos me definiram com influências do mesmo e vi que tenho algumas, mesmo sem saber (agora eu sei)! Uso bandanas e lenços, corpete (raramente), franja, cabelo preso no alto, xadrez (sou um ser do xadrez) e... sapatilhas não, All Star!))






Rockabilly não é apenas um estilo musical, é também uma moda e um comportamento que contagiou os jovens dos anos 50’s, com um ritmo alucinante.

O estilo musical surgiu nos anos 50 com os primeiros cantores de rock, é um subgênero do rock n’roll, e o termo nasceu da junção de duas palavras: rock e hillbilly (hillbilly é uma referência a música country).

É desse estilo musical e dos grandes cantores do rock dos anos 50, como Chuck Berry, Elvis Presley e Johnny Cash, que a moda buscou sua inspiração e a transferiu para as roupas.

O figurino masculino era representado pelo Rocker, que vestia uma jaqueta de couro ou suspensórios com camisa branca, calças jeans e um topete com bastante brilhantina.

Já o figurino feminino era representado pelas Pin-ups, que se vestiam com saias, calças de cintura alta e vestidos rodados marcando bem a cintura.

As sobrancelhas tinham de ser bem desenhadas, usavam o delineador para fazer o olho de gatinho e batom vermelho.

Para os cabelos usavam-se topetes e franjinhas com ele solto, liso ou cacheado e “rabos-de-cavalo” enrolado e bem alto, os lenços no cabelo também faziam parte do look.


Atualmente algumas famosas adotam o estilo Rockabilly como referência. Rihanna, Kate Perry, Dita Von Teese e até mesmo a falecida Amy Winehouse são alguns exemplos. (Ao lado eu com uma pequena influência, antes mesmo de conhecer o estilo em si!)

A banda The Baseballs, com costeletas e brilhantina, trouxe de volta os anos 50 e 60 para o cenário musical Rockabilly bem como o figurino.

Você também pode adotar uma ou outra peça desse estilo retrô e atrevido com algumas referências de penteados e maquiagem  que podem ser modernizados. Basta não exagerar e usar o bom senso estético.



=================> Dicas para as moças:

- Para a roupa use calças e shorts com cinturas um pouco mais altas e bem marcadas, camisas amarradas perto do umbigo, corpete e tops. Saias e vestidos bem rodados também são bem-vindos, mas lembre-se sem muito exagero.

- Quanto às estampas use florais, xadrez, cerejinhas, bolinhas e listras, elas se encaixam perfeitamente no estilo Rockabilly.

- Para os acessórios use lenços no cabelo ou no pescoço, óculos de sol estilo gatinho, de coração e wayfarer, brincos pequenos e clássicos e use sapatos estilo boneca e saltos altos.

- Para o penteado use topetes e franjinhas, bem como rabo-de-cavalo bem alto e cabelos ondulados.

- Para a maquiagem, use batom vermelho ou rosa forte; blush e delineador preto estilo gatinho.



=================> Dicas para os rapazes (O look é mais simples):

- Para a roupa use calças escuras justas, uma camisa branca e casaco de couro.

- Os acessórios são os óculos de armações grossas, suspensórios se não for usar o casaco, e botas simples.

- Já para o penteado topetes com bastante gel, no estilo de Elvis Presley e James Dean, ou no estilo mais moderno da banda The Baseballs.

(http://www.devoltaaoretro.com.br/)