segunda-feira, 22 de abril de 2013

A relação entre fezes e o dinheiro


((Agora vamos a um assunto que decididamente AMO: Psicanálise!!! *-* Este artigo foi escrito pela minha queridíssima dra Suely, psicanalista e colunista do Portal da Lucas - site que eu gerencio o conteúdo. Linda, ela ainda pediu sugestões para mim, magina se eu não sugeri Freud? *-*))

Para a psicanálise existe sim uma relação simbólica entre as fezes, mais precisamente a fase anal da evolução da criança e a relação que um indivíduo mantém com o dinheiro. Isto é, no caso da criança em sua fase anal,  esta corresponde à etapa do desenvolvimento em que ela retém as fezes, (ou seja,1) defecação expulsão corresponde a doar algo para a mãe, (2) defecação retenção corresponde a recusar dar algo para a mãe.

Segundo Freud, este período  corresponde à segunda fase da evolução libidinal, ou seja, aproximadamente entre os dois e os quatro anos de idade. É a fase da  vida da criança em que esta se preocupa com os sentimentos e emoções agradáveis relacionados com o ânus e com os processos de retenção ou expulsão de matérias internas (fezes) sentidas como objetos incorporados seus. É um controle esfincteriano.

É dito popular dizer que o dinheiro é sujo, ou seja, desde há muito o homem associa fezes a dinheiro.
É necessário levar em conta que as fezes constituem um dos primeiros produtos do ser humano, que a criança imagina como sendo uma boa obra inteiramente sua, um tesouro exclusivamente seu que ela pode presentear a mãe ou pode retê-las, negando-se a dar. Daí o termo muitas vezes usado por certas mães mais humildes, de dizer que a criança obrou,no sentido de que a criança produziu algo, uma obra sua.

A criança possui certo domínio sobre a sua produção ou não-produção das fezes; sobre sua decisão de excreção, doação ou retenção dos excrementos.

Para muitos psicólogos, psicanalistas e psiquiatras, por exemplo, na fase anal em que a mãe repreende sempre a criança que defecou, durante o treino da higiene íntima, esta mãe pode estar desencadeando nesta criança, uma tendência a  ela  reter as suas fezes, com crises de ansiedade exacerbada. Muito provavelmente esta criança se tornará um adulto com obstipação intestinal (prisão de ventre)e muita ansiedade.

Analogamente, o indivíduo adulto com fixação na fase anal pode vir a lidar com o dinheiro da mesma forma que lidava com as fezes, excretando de forma indiscriminada, por exemplo, apresentando freqüentes episódios de diarréia, fazendo doações e gostando de presentear as pessoas, da mesma forma que presenteava a sua mãe; ou retendo o dinheiro, escondendo dos outros a sua poupança, como um entesouramento que lhe confere poder, tornando-se um indivíduo muito econômico e às vezes avarento.

(Por Suely Bischoff Machado de Oliveira)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Não Caguice! ¬_¬¨


((Termo criado pela minha querida amiga Grasi para definir as pessoas que uma hora dão a entender que estão afim e outra hora mudam completamente! Inclusive, nos divertíamos muito na facul observando a não caguice de um certo camarada... ¬__¬))

Essa história de ter um blog e sair por aí dando opinião sobre tudo faz com que as pessoas vejam a gente como uma espécie de terapeuta gratuito em tempo integral. Outro dia uma amiga me procurou pedindo um conselho. Eu disse que já tinha batido a minha meta, que os dois posts que eu escrevo semanalmente para o blog já haviam sido devidamente publicados. Mas, como ela era uma pessoa muito querida, abriria uma exceção. Enfim, ela conheceu um cara na internet. Os dois se davam super bem. Ela estava a fim do cara, mas não sabia se ele estava na mesma pegada. A história não é nova, o que não quer dizer que seja menos aflitiva. Afinal, a vida é como o seriado do Chaves: composta por meia dúzia de episódios que se repetem em loop por toda a eternidade.

Importante perceber que não se trata de uma amizade que estava virando algo mais. Já escrevi sobre isso antes. O lance era ligeiramente diferente, o que muda tudo, já que estamos falando de mulheres e seus relacionamentos. Porque ela não ficou amiga do cara e depois passou a vê-lo com outros olhos. A relação dois já nasceu ambígua. Desde sempre ele foi um sujeito que poderia virar peguete ou amigo, dependendo da direção em que o vento soprasse. Para piorar as coisas, o comportamento do cara abria margem para dúvidas. Hora ele dava a entender que queria algo a mais, mas não sabia como tomar a iniciativa, hora agia como se nada além de amizade passasse pela cabeça dele. Nem preciso dizer que a garota estava surtando, né?

Depois de pensar um pouco, afinal, a minha fama de bom conselheiro, que de certa forma justifica a existência deste blog, estava em jogo, sugeri que ela sondasse para ver a quantas ia a vida afetiva do cara. Assim ela poderia descobrir se tinha mais alguém na área e de quebra introduzir o “assunto” nas conversas dos dois. Tudo de forma sutil e com muito cuidado. Esse tipo de papo tem que servir para levantar informações, não para transformá-la em ombro amigo (Aí está minha utilidade na história, virar o ombro amigo dos garotos que paquero! ._.')

Dar em cima do cara de leve também é um caminho para colocar as coisas e movimento, principalmente se o cara não está tomando iniciativa por timidez. Mas tem que ser de leve. Caso contrário o tiro pode sair pela culatra e fazer com que um sujeito que já não faz a menor ideia de como agir se contraia ainda mais.

Enxergar apenas o que existe e não sair por aí buscando significados ocultos em cada frase é outra dica de ouro.  (Parei de perder meu tempo com isso!) Eu sei que é super difícil não fantasiar em algum grau quando existe envolvimento, mas pensa que o esforço é diretamente proporcional às chances de pagar o maior mico do universo. Homens são criaturas muito mais simples do que as mulheres e que sempre buscam o caminho mais curto para a satisfação dos seus desejos. Ou seja, se eles estão a fim, provavelmente eles vão dar um jeito de deixar isso suficientemente claro para que a garota dê abertura para um próximo movimento ou não. Se não rolou um aproach ou você não se mostrou disponível ou ele tá te cozinhando em banho maria para um daqueles domingos sem ter muito o que fazer. Eu sei, é cruel, mas é verdade. Nós fazemos isso. As mulheres também. (Ou como a Grasi diria, vai deixar uma quentinha!)

Para tirar as provas dos nove, caso as conversas tenham sido por email ou algum programa de troca de mensagens instantâneas, penso que valha até pedir para uma pessoa muuuuuito próxima (e que você confie ler e avaliar se sai coelho desse mato (se caga ou sai da moita! \o/). Desde que o papo não seja íntimo, claro. Porque suas dúvidas não são motivo para trair a confiança do rapaz e ninguém merece oversharing, nem sua melhor amiga.

Se mesmo depois de tudo isso não for possível fechar um diagnóstico sobre o caso e a dúvida ainda atormentar seu coraçãozinho, só resta uma saída: o sincericídio. Isso mesmo, coloque todas as cartas na mesa. Já aviso que o resultado é imprevisível. O cara pode se sentir pressionado e resolver cair fora. Você pode estar completamente enganada e ficar com fama de maluca carente. Ele pode também estar em dúvida e aproveitar a deixa para te chamar para sair. Ou vocês podem conversar numa boa, perceber que tudo não passou de um mal entendido e continuar sendo o que sempre foram um para o outro. O importante é estar ciente do que pode acontecer e não se sentir injustiçada por Deus, ou pelo cara, caso as coisas não saiam como você imaginou. De um jeito ou de outro a pergunta vai ser respondida. E isso, minha cara, é o que importa.

(www.yahoo.com.br)