terça-feira, 29 de abril de 2008

O medo é como um dragão, fantástico em seu poder de destruição e mágico pelos segredos e lendas que o rodeiam. Ele é paralisante, quando permitimos, alimentando nosso presente com as decepções do passado.
Há vários tipos de medo, mas este em especial impede a criação de vínculos reais entre duas pessoas e uma entrega autêntica na relação.
Este medo faz do compartilhar a vida e a intimidade com alguém algo por demais temido.
Na realidade, acredito que por trás do medo de amar está o medo maior de sofrer, de ser rejeitado em algum momento, de ser abandonado, ou seja, por medo de não sermos amados não amamos!
Mas, será que vale a pena esta couraça? Será que vale a pena não montar um cavalo e sentir as emoções do passeio? Será que vale a pena se prender ao medo de encontrar o dragão da rejeição?
A vida será sempre um risco e nela encontraremos e perderemos. Não há como evitar. Se é assim, por que não viver disponível para amar, mesmo que sofrimentos tenhamos tido no passado?
Com certeza, o que se viveu está em nossa bagagem e já não somos tão inocentes, ou pelo menos, não o deveríamos ser.
Assim como dragões habitam o mundo do imaginário, o medo de que poderemos sofrer, se ousarmos ficar disponíveis para amar, também é uma fantasia, já que pertence a um futuro.
O convite que faço é para que você não desista de se enamorar pela vida, pelos sonhos, pelas pessoas e pelo direito de recomeçar e tentar novamente, seja com quem você está ou com alguém que ainda está por vir.
Enamore-se pelo sol e pela chuva, pelas crianças e pelos velhos, pelas histórias que cada um traz em si mesmo, enamore-se por você mesmo e pelo que deseja.
E lembre-se de que:
"Arriscar-se é perder o pé por algum tempo. Não se arriscar é perder a vida..." (Soren Kiekegaard)

((Preciso dizer alguma coisa? Estava procurando uma música da banda AIST chamada "Medo de amar" e olhem que coisa linda encontrei no http://www.elisabethsalgadoencontrandovoce.com/medo_de_amar.htm))

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