domingo, 25 de maio de 2014

Amores impossíveis

Com tanta gente circulando por aí, por que algumas pessoas acabam se encantando exatamente por aquelas que não lhes dão o menor sinal de interesse?

Para não cair na armadilha de um amor impossível é preciso cultivar a autoestima apaixonando-se por si mesmo A ideia de escrever este artigo veio do fato de que tenho recebido muitos e-mails de pessoas pedindo para ajudá-las a conquistar alguém que não lhes quer bem. Como se existisse uma fórmula mágica ou então...ah! a tão desejada poção do amor.
Como se eu pudesse dizer onde se encontra a flecha encantada do cupido para que assim possam alvejar o ser amado, garantindo o direito de serem amados também.

Subi para o café que fica no topo do prédio onde trabalho, papel e caneta em mãos, pensando:

- O que faz alguém gostar de alguém que não lhe demonstra interesse?

Enquanto olhava a folha em branco, de repente senti algo se aproximar da janela da cafeteria. Era um serzinho com corpo de criança, asas branquinhas e um arco dourado nas mãos. Será possível??? Isso mesmo, era o pequeno cupido em pessoa, Eros, filho de Hermes e Afrodite. Dizem que quem é flechado por ele apaixona-se irremediavelmente. De perto ele é meio cor-de-rosa, sua tez é firme e seu sorriso tão colorido que dá vontade de comer melancia.

Com certeza era ele o responsável por tanta confusão! Bem que tinha cara de criança que gosta de aprontar das suas por aí!

O pequeno cupido sentou-se na beirada da janela, as perninhas roliças balançando, as asas se acomodaram de encontro à parede e ele parecia muito confortável enquanto me observava escrever. E assim, inspirada por esse instigante e inesperado visitante, permiti que as ideias escorressem por meus dedos.

Vou discorrer sobre o assunto a partir de três perguntas, sugiro que você faça essas perguntas a si mesmo!


1) Como anda a sua autoestima?
Ouça: uma pessoa que goste MESMO de si mesma não vai passar tempo demais desperdiçando a sua energia na direção de alguém que não retribui seus sentimentos!

Isso porque quando gostamos “mesmo” da gente acreditamos que muitas pessoas também possam gostar, sendo assim não faz sentido algum ficar insistindo em alguém que não retribua nosso afeto ou que não nos trata da forma como acreditamos merecer ser tratados.

Assim, para que uma pessoa se permita viver um amor impossível, para que se apaixone por alguém que não retribui seus sentimentos, é preciso que esteja com sua autoestima em baixa. Pessoas que se sentem “menos” tenderiam, então, a cair mais facilmente nessa armadilha. Como se não acreditassem merecer amar e ser amados, como se tivessem que receber sempre menos.

Primeiro passo para lidar com um amor impossível:
Aprenda a amar a si mesmo!

Cuide melhor de si próprio, aprenda a perceber-se como alguém único e dotado de valores, como alguém digno e merecedor de um amor correspondido.

Você se encanta por pessoas mesmo antes de conhecê-las em profundidade?

Perceba que quando um relacionamento não pode se concretizar por algum motivo, seja porque a pessoa desejada não retribui ao nosso afeto, seja porque não esteja disponível, a falta dessa pessoa na nossa vida cria um vazio, e esse vazio é como uma tela em branco. Frente a essa tela em branco começamos a criar uma pessoa em nossas mentes, pintando-a como bem queremos ( já que não podemos conviver com ela para descobrir quem de fato é). Assim, passamos a imaginar uma pessoa com todas qualidades pelas quais tanto ansiamos e é claro que inventamos boa parte disso! Quanto mais distante a pessoa está, mais se torna possível inventarmos o que bem quisermos. E logo começamos a imaginar uma pessoa que nada tem a ver com a pessoa real.

- Ah, essa pessoa é maravilhosa, é a mulher (ou o homem) da minha vida... é tudo com que eu sempre sonhei!!!! É generosa, divertida, carinhosa, etc, etc, etc...

Entenda, ISSO É MERA CRIAÇÃO! Você não tem como saber quem é de fato essa pessoa. O que está acontecendo é que você está apaixonado por você mesmo! Por aquilo que está imaginando.


Segundo passo para lidar com um amor impossível:
Seja realista!
Olhe as pessoas buscando a verdade que existe nelas. Pare de atribuir-lhes qualidades que não existem. Pare de negar os defeitos que possuem. Acredite no que a pessoa diz! Se ela lhe diz que não tem a intenção de se relacionar com você, acredite! Não fique achando que ela queria dizer outra coisa qualquer. Pare de criar expectativas irreais, baseadas na sua fantasia.

Lembre-se: quando uma pessoa quer de verdade ficar conosco, ela simplesmente fica.


2) A pessoa por quem você está encantado faz você sentir o mesmo que você sentia na sua infância?
Muitas vezes, quando alguém está sempre gostando de alguém que nunca o amou ou já não lhe ama mais, podemos encontrar as raízes dessa situação lá atrás, na infância.

Os nossos pais são os primeiros modelos de relacionamentos que temos. Através de nossa relação com nossos pais aprendemos muito do que depois vivemos com nossos parceiros afetivos. É comum que uma pessoa que não tenha se sentido amada e valorizada por seu pai ou sua mãe atraia parceiros afetivos que reproduzam esse modelo de relacionamento. Afinal, foi isso o que aprendeu!

Se você vive tendo amores impossíveis, pense um pouco se esse é seu caso. Pense se quando criança você fazia de tudo para conquistar o amor inacessível de um de seus pais, sempre sentindo-se frustrado nessa tentativa, sempre sentindo-se não amado. Se perceber que é seu caso, entenda que você terá que bater um bom papo com sua criança interna, dizer a ela que, embora não tenha se sentido correspondida em seu amor pelos pais, merece e pode ser correspondida no seu amor por um parceiro. A criança precisa se libertar dessa rede invisível que a aprisiona.

Muitas vezes uma psicoterapia é necessária para que se possa cumprir com sucesso essa libertação.

Enquanto isso não for feito, como se fosse uma armadilha, você continuará sentindo-se atraído justamente por quem não corresponde a seus sentimentos, recriando com exatidão aquela situação do passado.


Terceiro passo para lidar com um amor impossível:
Conheça a si mesmo e liberte-se das crenças que foram construídas no seu passado.
Eu já estava quase terminando de escrever este artigo quando o pequeno cupido foi se preparando para partir. Ele não pareceu muito feliz com as coisas que escrevi, talvez tenha achado que se as pessoas se tornarem conscientes os efeitos de suas flechas já não serão tão poderosos.

No entanto, antes que ele tivesse chance de levantar vôo, roubei uma de suas flechas e a anexei a este artigo.

Agora mesmo ela sairá da tela e acertará em cheio seu coração! ZAPT!!!!! (Fique tranquilo! A minha magia não deseja que você se apaixone por nenhuma outra pessoa e sim que se encante total e plenamente por você mesmo).

ZAPT!!!!!

Apaixone-se por si próprio em primeiro lugar!!!

Essa é a chave mais preciosa que posso oferecer a todos os que estão envolvidos em amores impossíveis.

Usem-na!

(Patricia Gebrim - http://www2.uol.com.br)

((Bem que eu desconfiei! O meu caso se veio do distanciamento do meu pai até os 19 anos e ainda continuo na estupidez de me interessar por quem não está nem aí para mim! ._.'))

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Mulher pinta o homem dos seus sonhos 2 meses antes de conhecê-lo (Oi? o_O)

Em 2009, Chloe, que ainda era solteira, pintou uma imagem romântica de braços dados com um homem alto e barbudo. Na época, não gostou muito do quadro, então apenas deixou-o em um canto de sua sala de estar e esqueceu de tudo. Pouco tempo depois, ela começou a procurar um namorado pela internet e acabou trocando mensagens com Michael Goeman.

O casal parecia ter muito em comum e depois de dois meses de conversa decidiram marcar um encontro. No momento em que pôs os olhos sobre ele, Chloe ficou chocada com a sua semelhança com o homem na pintura, e ficou com receio que ele pensasse que ela era algum tipo de perseguidora maluca. Por isso escondeu a pintura debaixo da cama e só mostrou a Michael depois que haviam se encontrado mais de um par de vezes.

- "Quando ele foi até minha casa, decidi esconder o quadro debaixo da cama, pois se ele visse a imagem temi que fosse pensar que eu era uma tarada ou coisa assim", disse Chloe. - "Cerca de uma semana depois, juntei um pouco de coragem para mostrar a ele e, embora parecesse um pouco confuso, viu o lado engraçado quando expliquei o que tinha acontecido".

Felizmente, Michael não se importou com a história de seu clone pintado, e os dois continuaram o relacionamento. Dezoito meses depois do primeiro encontro, ele pediu a mão de Chloe em casamento, enquanto estavam de férias no sul da França. Hoje, o quadro está pendurado em sua sala, e todos os seus amigos começaram a chamar Michael, "o homem da pintura".

- "Eu nunca pensei que ia prever o meu marido e normalmente não acredito nesse tipo de coisa, mas acho que deve ser o destino", conclui Chloe Mayo.


(("O homem dos sonhos" também soa de certa forma como um baita exagero no meu caso, maaas fiz um desenho aleatório em uma das noites que fiquei de acompanhante com minha avó no hospital e dois meses e um dia depois comecei a conversar com um camarada muito parecido! Larguei o desenho em uma pasta e quando encontrei não acreditei na semelhança! Não finalizei o desenho, pois preciso mostrar a versão original para o camarada, já que mostrei apenas a cabeça semana passada e ele disse rindo "Sou eu!". Somado a outros detalhes, diria que são coisas demais para "meras coincidências"... Maas... Deus sabe, por isso está com Ele!))

(www.mdig.com.br)

domingo, 4 de maio de 2014

Você conhece a origem do nome das cores?

Você já se imaginou vivendo em um mundo sem cores? Justamente por estarem presentes em todos os elementos do nosso dia a dia, as cores foram ganhando importância ao longo do tempo. Mas nem sempre existiu uma variedade tão grande de tonalidades como a que conhecemos hoje. Ou pelo menos elas ainda não tinham sido batizadas.

É difícil imaginar, mas, há muito, muito tempo atrás, as línguas nem mesmo tinham nomes para todas as cores, sendo que algumas acabavam sendo representadas por uma mesma palavra. O tempo passou e as sociedades se viram obrigadas a criar nomes para tantas nuances diferentes.

O mais curioso é que ao observar culturas isoladas, os especialistas notaram que, em geral, as cores recebiam seus nomes na mesma ordem. Eles chamaram esse fenômeno de “hierarquia do nome das cores”, sendo que a ordem mais comum era preto, branco, vermelho, verde, amarelo e azul. Outras nuances, como roxo, marrom e rosa, por exemplo, foram batizadas muito tempo depois.


Um pouco de história
Antes da pluralidade de idiomas que temos hoje no mundo, o panorama das línguas era bastante diferente. Os linguistas defendem a ideia de que a maioria das línguas europeias e parte dos idiomas da Ásia tiveram um ancestral comum, que recebeu o nome de protoindo-europeu (PIE) e estima-se que era falado por volta de 5 mil anos a. C.

A partir dele, muitos outros idiomas tiveram origem, incluindo as línguas românicas, da qual o português faz parte ao lado do francês, espanhol, italiano e romeno. Já o inglês, que é atualmente um dos idiomas mais falados no mundo, vem da família das línguas germânicas, de onde também surgiu o alemão e o holandês.

As línguas românicas, também conhecidas como línguas latinas, se originaram da evolução do latim, especialmente do latim vulgar que era falado pelas classes mais populares. Isso explica o fato da origem de muitas palavras do português estar no latim, mas também não podemos deixar de levar em consideração a influência de outros idiomas, como o árabe, o alemão, o francês, o inglês, o italiano e algumas línguas africanas, por exemplo.

Abaixo você confere a história dos nomes das cores, de acordo com Mário Eduardo Viaro, professor de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo, em matéria publicada no site MundoCor e algumas definições dos nomes das cores em inglês segundo o pessoal do Gizmodo.

(Vale notar que não existem evidências diretas do PIE porque não há registros escritos. Sendo assim, as palavras que conhecemos são reconstituições feitas a partir de outras línguas e por isso elas são sinalizadas com um asterisco.)


Preto
Em latim, a palavra que designava a cor preta tinha uma noção de algo denso, espesso e, por consequência, apertado. A partir daí fica mais fácil entender a origem do nome, que está no latim appectoráre, que significava “comprimir contra o peito”. Com o tempo, a palavra se transformou em apretar e depois ganhou a forma atual.

A palavra negro, que também designa a cor escura, tem sua origem no latim nigrum, sendo que em outras línguas latinas ela ganhou formas bastante semelhantes: negro (espanhol), nero (italiano), noir (francês) e negru (romeno).

Já em inglês, a palavra black remete à escuridão, assim como significa “queimar”. Sua origem está em *blakkaz (do proto-germânico), que evoluiu para blaec (no inglês antigo) e chegou à forma que conhecemos hoje.



Branco
Em latim, o oposto da cor mais densa era albus e é justamente daí que temos palavras eruditas como alvo e albino, que remetem à cor branca. Já a própria palavra branco tem origem germânica e significava originalmente algo reluzente, brilhante ou polido. Isso nos permite entender melhor o sentido da expressão “armas brancas”.

É interessante notar que a forma latina original só se manteve em romeno (alb), sendo que as demais línguas latinas também aproveitaram a versão germânica e formaram blanco (espanhol), blanc (francês) e bianco (italiano).

Em inglês, acredita-se que a palavra que representava a cor branca em PIE fosse *kwintos. Depois ela se transformou em *khwitz (proto-germânico), hvitr (nórdico antigo), hwit (saxão antigo) e wit (holandês). Mais algumas mudanças e a palavra virou white que é a forma que usamos hoje em dia.


Vermelho
Você já ouviu falar que o pigmento vermelho é retirado de um inseto chamado cochonilha? Pois é justamente nesse animal que está a origem do nome e da cor que conhecemos hoje. Coccum é o nome latino desse inseto que produz pigmentos em tons de vermelho. Por esse motivo, em latim, a cor escarlate ganhou o nome de coccinus, que chegou até o grego moderno como kókkinos. Em português, nós perdermos o nome original do animal, mas ficamos com a ideia de um “pequeno verme”, que é de onde veio vermiculum, a palavra que deu origem à nossa cor.

No proto-germânico, a palavra usada para designar objetos vermelhos era *rauthaz, que foi derivada em raudr (nórdico antigo), rod (saxão antigo) e rØd (holandês), chegando até o red do inglês moderno.


Verde
Curiosamente, mesmo sendo de famílias diferentes, a origem do nome da cor verde em inglês e português tem uma explicação bastante semelhante. Nos dois casos, a palavra que deu origem ao nome da cor significava crescer, verdejar. Em latim, o verbo é viridem, que é de onde veio o nosso verde – além da mesma forma ter sido adotada em espanhol, romeno e italiano –, que se transformou em vert para os franceses.

Já em PIE, o verbo crescer era *ghre, que se tornou graenn (nórdico antigo) e grown (holandês). Em saxão antigo, a palavra grene indicava tanto a cor quanto coisas jovens e imaturas e foi daí que veio o green que conhecemos hoje.



Amarelo
A etimologia do amarelo é um pouco mais incerta, mas acredita-se que seja uma derivação da palavra amarus, que era o diminutivo de amargo em latim. A relação entre o sabor e a cor pode parecer estranha, mas trata-se de uma referência ao gosto amargo da bile.

A cor duvidosa da substância também nos chama atenção para o fato de que durante muito tempo as divisões do espectro de cores não eram muito exatas, o que acabava por resultar em um mesmo nome para o que hoje entenderíamos como duas cores.

Isso fica ainda mais claro se pensarmos que no PIE a palavra *ghel era usada tanto para verde quanto amarelo. Ela chegou no nórdico antigo na forma de gulr e ganhou as grafias geolu e geolwe no inglês antigo. Com o passar do tempo, a palavra se transformou em yellow no inglês moderno.


Azul
Embora o latim tenha uma forma que chegou até o português, a palavra cerúleo (do latim caeruleus) é muito pouco usada. A verdade é que o nosso famoso azul vem do árabe, que por sua vez veio do termo persa que designa uma pedra preciosa chamada lápis-lazúli. Essa forma também chegou ao espanhol (azul) e ao italiano (azurro).

Por outro lado, o francês não seguiu a mesma ordem das demais línguas latinas e foi buscar o seu bleu nas línguas germânicas, onde a palavra *bhle-was (PIE) significava brilhar. Depois veio o proto-germânico (*blaewaz) e o inglês antigo (blaw). Curiosamente, o blue do inglês moderno é uma das palavras de origem francesa que compõem o idioma.


Outras cores
Quando falamos em cores, é sempre importante lembrar que muitas delas receberam seus nomes por causa de plantas, animais e outros seres. Rosa, cinza e violeta são alguns exemplos bem evidentes desse processo.

Um exemplo disso é a palavra laranja, em português e orange, em inglês. Essa cor ganhou seu nome justamente por causa da fruta que, em sânscrito, era naranga. Em árabe e persa, a fruta ganhou o nome de naranj e se transformou em pomme d’orenge em francês antigo.

O marrom é outra cor que tem sua origem em um elemento da natureza. Em francês, marron significa castanha e é daí que vem o nome do legítimo “marron glacê”, que é feito com castanhas. Por outro lado, o nome do fruto se manteve em algumas expressões, como “olhos e cabelos castanhos”.

(Fonte: www.megacurioso.com.br)