quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Dicas motivadoras para alcançar metas e objetivos

1) Encontre uma razão
A maioria das pessoas desiste facilmente porque na verdade não tem uma razão séria para
continuar. Se quiser atingir seus objetivos, encontre uma razão para aquilo. Um motivo tão
forte, tão motivador, tão contagiante, que todas as dificuldades que surgirem parecerão
pequenas. Quando parecer que lhe faltam forças, é porque na verdade está faltando um
motivo. Encontre uma forte razão, e força é o que nunca mais lhe faltará.

2) Dedicação e persistência
Se você parar para pensar, com certeza vai se lembrar de alguma vez que tentou alcançar
um objetivo que parecia impossível, mas com muita persistência e determinação, você
conseguiu. Mas só porque você levou aquilo a sério e realmente se dedicou. Ao tomar a
decisão de alcançar um objetivo, leve isso muito a sério.

3) Identifique onde pode melhorar
Faça uma lista de livros que deveria ler, cursos que deveria fazer, pessoas que deveria
conhecer, experiências que deveria ter. E comece a eliminar, uma por uma, as barreiras
entre você e seus objetivos. Todos os dias ao acordar você tem duas escolhas a fazer:
continuar com os hábitos destrutivos que você tem, ou livrar-se deles e começar a melhorar
imediatamente. Ninguém faz essa escolha por você.
Qual dessas escolhas você vai fazer hoje?

4) Cuide-se
Muitas vezes vemos pessoas tão obcecadas atrás de seus objetivos, que esquecem de
cuidar da sua saúde física e mental. Muitas pessoas não dão 100% de si simplesmente
porque não conseguem? Sentem-se tão mal que a simples idéia de um esforço, sejam físico
ou mental, já é por si só cansativa. Mente sã e corpo são, com certeza, ajudam muito a
atingir objetivos. Melhor ainda, permitem que você desfrute o sucesso de forma mais
agradável (do que adianta ter sucesso e estar doente, ou morto?).

5) Pensamento Positivo
Otimistas conseguem mais, e ainda por cima aproveitam melhor a viagem!
Na dúvida, seja um otimista. Se você vai pensar alguma coisa, que seja positiva e
encorajadora. Faça com que seus pensamentos enriqueçam sua vida, não o contrário. É
você quem escolhe o que vai pensar, então porque não escolher coisas boas?
O copo está metade cheio, ou metade vazio? Está metade cheio, e de champagne! E se
estiver vazio, encha-o e faça um brinde!

6) Papo Positivo
Ao falar com você mesmo, use termos positivos. Muitas vezes seu pior inimigo é você
mesmo !
Aquela vozinha interior dizendo "Vai dar errado! Não vai funcionar! Você é burro mesmo!
Você já tentou e não conseguiu - desista!".
Essa repetição constante acaba criando correntes mentais? Barreiras imaginárias que nos
impedem de alcançar objetivos. Então quando conversar com você mesmo, seja um guru
sábio, otimista e paciente, não um chato negativo e cobrador, como muitas vezes fazemos.

7) Ação Positiva
Depois de tudo isso, só falta agir! Não existe sucesso somente com pensamento positivo.
Você tem que fazer algo. Você já tem o objetivo, já sabe o que tem que fazer. Agora faça!
Uma sensação de urgência, de pressa, é o que diferencia as pessoas de sucesso do resto.
Elas agem. Fazem. Erram!
E aprendem, e voltam e fazem de novo, só que desta vez melhor.
As outras seis dicas não servem para nada se você não colocar esta sétima em prática.

(Raúl Candeloro)

((Voltando do almoço. Passei só para postar um texto que recebi de uma colega de trabalho e gostei muito! o/))

sábado, 3 de setembro de 2011

Língua Portuguesa

HOJE É DOMINGO PÉ DE CACHIMBO... e eu ficava imaginando como seria um pé de cachimbo, quando o correto é:
HOJE É DOMINGO PEDE CACHIMBO...
Domingo é um dia especial para relaxar e fumar um cachimbo ao invés do tradicional cigarro (para aqueles que fumam, naturalmente...).

Eu não conhecia essas armadilhas da língua, exceto pelo "Batatinha quando nasce..." e " Cuspido e Escarrado".
Eu falava assim.... APRENDA O CORRETO:

E a gente pensa que repete corretamente os ' ditos populares'
Dicas do Prof. Pasquale:
No popular se diz:
'Esse menino não pára quieto, parece que tem bichocarpinteiro' - "Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???"
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' "Tá aí a resposta para meu dilema de infância!" EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é:
'Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' "Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?"

'Cor de burro quando foge.'
O correto é: 'Corro de burro quando foge!'"Esse foi o pior de todos!
Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???"

Outro que no popular todo mundo erra:'Quem tem boca vai a Roma.'
"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo diz errado,
'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

Mais um famoso.... 'Quem não tem cão, caça com gato.' "Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!"
O correto é:'Quem não tem cão, caça como gato.... ou seja, sozinho!'

Vai dizer que você falava corretamente algum desses?????

(enviado pela minha querida amiga e colunista do Porta, dra. Suely)

Os mecanismos de Defesa do Ego

((É um texto longo, eu sei, mas muito interessante!))


1-INTRODUÇÃO.
São diferentes tipos de operações em que a defesa pode ser especificada.Os mecanismos predominantes diferem segundo o tipo de afecção considerado, a etapa genética, o grau de elaboração do conflito defensivo, etc.
Não há divergências quanto ao fato de que os mecanismos de defesa são utilizaos pelo ego, mas permanece aberta a questão teórica de saber se a sua utilização pressupõe sempre a existência de um ego organizado que seja o seu suporte.
Foi este o nome que Freud adotou para apresentar os diferentes tipos de manifestações que as defesas do Ego podem apresentar, já que este não se defronta só com as pressões e solicitações do Id e do Superego, pois aos dois se juntam o mundo exterior e as lembranças do passado.
Quando o Ego está consciente das condições reinantes, consegue ele sair-se bem das situações sendo lógico, objetivo e racional, mas quando se desencadeiam situações que possam vir a provocar sentimentos de culpa ou ansiedade, o Ego perde as três qualidades citadas. É quando a ansiedade-sinal (ou sinal de angústia), de forma inconsciente, ativa uma série de mecanismos de defesa, com o fim de proteger o Ego contra um dor psíquica iminente.
Há vários mecanismos de defesa, sendo alguns mais eficientes do que outros. Há os que exigem menos despêndio de energia para funcionar a contento. Outros há que são menos satisfatórios, mas todos requerem gastos de energia psíquica.
As defesas do ego podem dividir-se em :
a)Defesas bem sucedidas, que geram a cessação daquilo que se rejeita
b)Defesas ineficazes, que exigem repetição ou perpetuação do processo de rejeição, a fim de impedir a irrupção dos imulsos rejeitados.
As defesas patogênicas, nas quais se radicam as neuroses, pertencem à segunda categorias .Quando os impulsos opostos não encontram descarga, mas permanecem suspensos no inconsciente e ainda aumentam pelo funcionamento continuado das suas fontes físicas, produz-se estado de tensão, com possibilidade de irrupção.
Daí por que as defesas bem sucedidas, que de fato, menos se entendem, têm menor importância na psicologia das neuroses. Nem sempre, porém, se definem com nitidez as frnteiras entre as duas categorias; há vezes em que não se consegue distinguir entre “um impulso que foi transformado pela influência do ego”e “um impulso que irrompe com distorção, contra a vontade do ego e sem que este o reconheça”.Este último tipo de impulso há de produzir atitudes constrangedoras, há de repetir-se continuamente, jamais permitirá relaxamento pleno gerará fadiga.


2-SUBLIMAÇÃO
É o mais eficaz dos mecanismos de defesa, na medida em que canaliza os impulsos libidinais para uma postura socialmente útil e aceitável.
As defesas bem sucedidas podem colocar-se sob o título de sublimação, expressão que não designa mecanismo específico; vários mecanismos podem usar-se nas defesas bem sucedidas; por exemplo, a transformação da passividade em atividade; o rodeio em volta do assunto, a inversão de certo objetivo no objetivo oposto. O fator comum está em que, sob a influência do ego, a finalidade ou o objeto (ou um e outro) se transforma sem bloquear a descarga adequada. ( O fator de valoração que habitualmente se inclui na definição de sublimação é melhor omitir ). Deve-se diferenciar a sublimação das defesas que usam contracatexias; os impulsos sublimados descarregam-se, se bem que drenados por uma trilha artificial, enquanto os outros não se descarregam.
Na sublimação, cessa o impulso original pelo fato de que a respectiva energia é retirada em benefício da catexia do seu substituto. Nas outras defesas, a libido do impulso original é contida por uma contracatexia elevada.
As sublimações exigem uma torrente incontida de libido, tal qual a roda de um moinho precisa de um fluxo d’água desimpedido e canalizado. É por isto que as sublimações aparecem após a remoção de certa repressão. Para usar uma metáfora, as forças defensivas do ego não se opõem frontalmente aos impulsos originais, conforme ocorre no caso das contracatexias, mas incidem angularmente; daí uma resultante em que se unificam a energia instintiva e a energia defensiva, com liberdade para atuar. Distinguem-se as sublimações das gratificações substitutivas neuróticas pela sua dessexualização, ou seja, a gratificação do ego já não é fundamentalmente instintiva.
Quais são os impulsos que experimentam vicissitudes desta ordem e quais são as condições que determinam a possibilidade ou a impossibilidade de sublimação ?
Se não forem rejeitados pelo desenvolvimento de uma contracatexia (o que os excluirá do desenvolvimento ulterior da personalidade), os impulsos prégenitais e as atitudes agressivas concomitantes organizam-se, mais tarde sob a primazia genital. A realização mais ou menos completa desta organização é indispensável para que tenha êxito a sublimação daquela parte da pré-genitalidade que não é usada sexualmente no mecanismo do pré- prazer. É muito pouco provável a existência de sublimação da sexualidade genital adulta; os genitais constituem um aparelho que visa à realização da descarga orgástica plena, isto é, não sublimada. O objeto da sublimação são os desejos pré-genitais.Se estes, porém, tiverem sido reprimidos e se permanecem no inconsciente, competindo com a primazia genital, não podem ser sublimados. A capacidade de orgasmo genital é que possibilita a sublimação (dessexualização) dos dejejos pré-genitais.
O que determina a possibilidade de o ego conseguir chegar à solução feliz desta ordem não é fácil dizer. Caracteriza-se a sublimação por:
a)Inibição do objetivo
b)Dessexualização
c)Absorção completa de um instinto nas respectivas eqüelas
d)Alteração dentro do ego; qualidades todas estas que também se vêem nos resultados de umas tantas identificações, qual seja, no processo de formação do superego.
O fato empírico das sublimações, sobretudo as que se originam na infância, dependerem da presença de modelos, de incentivos que o ambiente forneça direta ou indiretamente, corrobora a asserção de Freud no sentido de que a sublimação talvez se relacione intimamente com a identificação. Mais ainda : Os casos de transtorno da capacidade de sublimar mostraram que esta incapacidade corresponde a dificuldades na promoção de identificações. Tal qual ocorre com certas identificações,também as sublimações são capazes de opor-se e se desfazerem, com êxito maior ou menor, certos impulsos destrutivos infantis; mas também podem satisfazer, de maneira distorcida, estes mesmos impulsos destrutivos; de algum modo, toda fixação artística de um processo natural “mata”este processo. É possível ver precursores das sublimações em certas brincadeiras infantis, nas quais os desejos sexuais se satisfazem por uma forma “dessexualizada” em seguida a certa distorção da finalidade ou do objeto; e as identificações também são decisivas neste tipo de brincadeiras.
Varia muito a extensão da divisão do objetivo na sublimação. Há casos em que a diversão se limita a inibição do objetivo; a pessoa que haja feito a sublimação faz, precisamente, aquilo que o seu instinto exige que faça, mas isso depois que o instinto se dessexualize e se subordine à organização do ego. Noutros tipos de sublimação, ocorrem transformações de alcance muito maior. É até possível que certa atividade de direção oposta ao instinto original substitua, de fato, este último. Certas reações de nojo, habituais entre as pessoas civilizades, sem vestígio das tendências instintivas infantis contra as quais se desenvolveram originalmente, incluem-se nesta categoria.O que ocorre, então, é idêntico ao que Freud chamou transformação no contrário; uma vez completada, toda a força de um instinto opera na direção contrária.


3-REPRESSÃO .
É a operação psíquica que pretende fazer desaparecer, da consciência, impulsos ameaçadores, sentimentos, desejos, ou seja, conteúdos desagradáveis, ou inoportunos.
Em sentido amplo, é uma operação psíquica que tende a fazer desaparecer da consciência um conteúdo desagradável ou inoportuno: idéia, afeto, etc. Neste sentido, o recalque seria uma modalidade especial de repressão.
Em sentido mais restrito, designa certas operações do sentido amplo, diferentes do recalque:
a)Ou pelo caráter consciente da operação e pelo fato de o conteúdo reprimido se tornar simplesmente pré-consciente e não inconsciente;
b)Ou, no caso da repressão de um afeto, porque este não é transposto para o inconsciente mas inibido, ou mesmo suprimido.


4-A RACIONALIZAÇÃO.
É uma forma de substituir por boas razões uma determinada conduta que exija explicações, de um modo geral, da parte de quem a adota. Os Psicanalistas, em tom jocoso, dizem que racionalização é uma mentira inconsciente que se põe no lugar do que se reprimiu.
É um processo pelo qual o sujeito procura apresentar uma explicação coerente do ponto de vista lógico, ou aceitável do ponto de vista moral, para uma atitude, uma ação, uma idéia, um sentimento, etc., cujos motivos verdadeiros não percebe; fala-se mais especialmente da racionalização de um sintoma, de uma compulsão defensiva, de uma formação reativa. A racionalização intervém também no delírio, resultando numa sistematização mais ou menos acentuada.
A racionalização é um processo muito comum, que abrange um extenso campo que vai desde o delírio ao pensamento normal.Como qulquer comportamento pode admitir uma explicação racional, muitas vezes é difícil decidir se esta é falha ou não. Em especial no tratamento psicanalítico encontraríamos todos os intermediários entre dois extremos; em certos casos é fácil demonstrar ao paciente o caráter artificial das motivações invocadas e incitá-lo assim a não se contentar com elas; em outros, os motivos racionais são particularmente sólidos (os analistas conhecem as resistências que a “alegação da realidade”, por exemplo, pode sisssimular), mas mesmo assim pode ser útil colocá-los “entre parênteses” para descobrir as satisfações ou as defesas inconscientes que a eles se juntam.
Como exemplo do primeiro caso encontraremos racionalizações de sintomas, neuróticos ou perversos ( comportamento homossexual masculino explicado pela superioridade intelectual e estética do homem, por exemplo) ou compulsões defensivas (ritual alimentar explicado por preocupações de higiene, por exemplo).


5-A PROJEÇÃO.
Manifesta-se quando o Ego não aceita reconhecer um impulso inaceitável do Id e o atribui a outra pessoa.É o caso do menino que gostaria de roubar frutas do vizinho sem entretanto ter coragem para tanto, e diz que soube que um menino, na mesma rua, esteve tentando pular o muro do vizinho.
Termo utilizado num sentido muito geral em neurofisiologia e em psicologia para designar a operação pela qual um fato neurológico ou psicológico é deslocado e localizado no exterior, quer passando do centro para a periferia, quer do sujeito para o objeto.
No sentido propriamente psicanalítico, operação pela qual o sujeito expulsa de si e localiza no outro- pessoa ou coisa- qualidades, sentimentos, desejos e mesmo “objetos”que ele desconhece ou recusa nele. Trata-se aqui de uma defesa de origem muito arcaica, que vamos encontrar em ação particularmente na paranóia, mas também em modos de pensar “normais”, como a superstição.


6-DESLOCAMENTO.
É um processo psíquico através do qual o todo é representado por uma parte ou vice-versa.Também pode ser uma idéia representada por uma outra, que, emocionalmente, esteja associada à ela. Esse mecanismo não tem qualquer compromisso com a lógica. É o caso de alguém que tendo tido uma experiência desagradável com um policial, reaja desdenhosamente, em relação a todos os policiais.
É muito corrente nos sonhos, onde uma coisa representa outra. Também se manifesta na Transferência, fazendo com que o indivíduo apresente sentimentos em relação a uma pessoa que, na verdade, lhe representa uma outra do seu passado.
Fato de a importância, o interesse, a intensidade de uma representação ser suscetível de se destacar dela para passar a outras representações originariamente pouco intensas, ligadas à primeira por uma cadeia associativa.
Esse fenômeno, particularmente visível na análise do sonho, encontra-se na formação dos sintomas psiconeuróticos e, de um modo geral, em todas as formações do inconsciente.
A teoria psicanalítica do deslocamento apela para a hipótese econômica de uma energia de investimento suscetível de se desligar das representações e de deslizar por caminhos associativos.
O “livre”deslocamento desta energia é uma das principais características do modo como o processo primário rege o funcionamento do sistema insconsciente.


7-A IDENTIFICAÇÃO.
É o processo psíquico por meio do qual um indivíduo assimila um aspecto, um característica de outro, e se transforma, total ou parcialmente, apresentando-se conforme o modelo desse outro. A personalidade constitui-se e diferencia-se por uma série de identificações.
Freud descreve como característico do trabalho do sonho o processo que traduz a relação de semelhança, o “tudo como se”, por uma substituição de uma imagem por outra ou “identificação”.
A identificação não tem aqui valor cognitivo : é um processo ativo que substitui uma identidade parcial ou uma semelhança latente por uma identidade total.


8-A REGRESSÃO.
É o processo psíquico em que o Ego recua, fugindo de situações conflitivas atuais, para um estágio anterior. É o caso de alguém que depois de repetidas frustrações na área sexual, regrida, para obter satisfações, à fase oral, passando a comer em excesso.
Considerada em sentido tópico, a regressão se dá, de acordo com Freud, ao longo de uma sucessão de sistemas psíquicos quea excitação percorre normalmente segundo determinada direção.
No seu sentido temporal, a regressão supõe uma sucessão genética e designa o retorno do sujeito a etapas ultrapassadas do seu desenvolvimento (fases libidianis, relações de objeto, identificações, etc.).
No sentido formal, a regressão designa a passagem a modos de expressão e de comportamento de nível inferior do ponto de vista da complexidade, da estruturação e da diferenciação.
A regressão é uma noção de uso muito frequênte em psicanálise e na psicologia contemporânea; é concebida, a maioria das vezes, como um retorno a formas anteriores do desenvolvimento do pensamento, das relações de objeto e da estruturação do comportamento.
Freud é levado então a diferenciar o conceito de regressão, como o demonstra esta passagem acrescentada em 1914 em três espécies de regressões:
a)Tópica, no sentido do esquema do aparelho psíquico.A regressão tópica é particularmente manifestada no sonho, onde ela prossegue até o fim.Encontra-se em outros processos patológicos em que é menos global (alucinação) ou mesmo em processos normais em que vai menos longe (memória).
b)Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas.
c)Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais peto da extremidade perceptiva.


9-O ISOLAMENTO.
É um processo psíquico típico da neurose obsessiva, que consiste em isolar um comportamento ou um pensamento de tal maneira que as suas ligações com os outros pensamentos, ou com o autoconhecimento, ficam absolutamente interrompidas, já que foram ( os pensamentos, os comportamentos), completamente excluídos do consciente.
Entre os processos de isolamento, citemos as pausas no decurso do pensamento, fórmulas, rituais, e,de um modo geral, todas as medidas que permitem estabelecer um hiato na sucessão temporal dos pensamentos ou dos atos.
Certos doentes defendem-se contra uma idéia, uma impressão, uma ação, isolando-as do contexto por uma pausa durante a qual “…nada mais tem direito a produzir-se, nada é qualificada de mágica por Freud; aproxima-a do processo normal de concentração no sujeito que procura não deixar que o seu pensamento se afaste do seu objeto atual.
O isolamento manifesta-se em diversos sintomas obsessivos; nós o vemos particularmente em ação no tratamento, onde a diretriz da associação livre, por lhe se oposta, coloca-o em evidência (sujeitos que separam radicalmente a sua análise da sua vida, ou determinada sequência de idéias do conjunto da sessão, ou determinada representação do seu contexto ideoafetivo).
Freud reduz, em última análise, a tendência para o isolamento a um modo arcaico de defesa contra a pulsão, a interdição de tocar, uma vez que “… o contato corporal é a finalidade imediata do investimento de objeto, quer o agressivo quer o terno”.
Nesta perspectiva, o isolamento surge como “… uma supressão da possibilidade de contato, um meio de subrair uma coisa ao contato; do mesmo modo, quando o neurótico isola uma impressão ou uma atividade por pausa, dá-nos simbolicamente a entender que não permitirá que os pensamentos que lhes dizem respeito entrem em contato associativo com outros”.
Na realidade, pensamos que seria interessante reservar o termo isolamento para designar um processo específico de defesa que vai da compulsão a uma atitude sistemática e concentrada, e que consiste numa ruptura das conexões associativas de um pensamento ou de uma ação, especialmente com o que os precede e os segue no tempo.


10-FORMAÇÃO REATIVA.
É um processo psíquico que se caracteriza pela adoção de uma atitude de sentido oposto a um desejo que tenha sido recalcado, constituindo-se, então, numa reação contra ele. Uma definição: é o processo psíquico, por meio do qual um impulso indesejável é mantido inconsciente, por conta de uma forte adesão ao seu contrário.
Muitas atitudes neuróticas existem que são tentativas evidentes de negar ou reprimir alguns impulsos, ou de defender a pessoa contra um perigo instintivo. São atitudes tolhidas rígidas, que obstam a expressão de impulsos contrários, os quais, no entanto, de vez em quando, irrompem por diversos modos.
Nas peculiaridades desta ordem, a psicanálise, psicologia “desmascaradora” que é, consegue provar que a atitude oposta original ainda está presente no inconsciente.Chamam-se formações reativas estas atitudes opostas secundárias.
As formações reativas representam mecanismo de defesa separado e independente? Dão mais impressão de constituir consequencia e reafirmação de uma repressão estabelecida. Quando menos, contudo, significam certo tipo de repressão que é possível distinguir de outras repressões. Digamos: É um tipo de repressão em que a contractexia é manifesta e que, portanto, tem êxito no evitar de atos repressivos muito repetidos de repetidos de repressão secundária. As formações reativas evitam repressões secundárias pela promoção de modificação definitiva, “uma vez por todas”, da personalidade. O indivíduo que haja contituído formações reativas não desenvolve certos mecanismos de defesa de que se sirva ante a ameaça de perigo instintivo; modificou a estrutura da sua personalidade, como se este perigo estivesse sem cessar presente, de maneira que esteja pronto sempre que ocorra.


11- A SUBSTITUIÇÃO.
Processo pelo qual um objeto valorizado emocionalmente, mas que não pode ser possuído, é inconscientemente substituído por outro, que geralmente se assemelha ao proibido. É uma forma de deslocamento.


12-A FANTASIA.
É um processo psíquico em que o indivíduo concebe uma situação em sua mente, que satisfaz uma necessidade ou desejo, que não pode ser, na vida real, satisfeito.
É um roteiro imaginário em que o sujeito está presente e que representa, de modo mais ou menos deformado pelos processos defensivos, a realização de um desejo e, em última análise, de um desejo inconsciente.
A fantasia apresenta-se sob diversas modalidades:
a)Fantasias conscientes ou sonhos diurnos.
b)Fantasias inconscientes como as que a análise revela, como estruturas subjacentes a um conteúdo manifesto.
c)Fantasias originárias.


13-A COMPENSAÇÃO.
É o processo psíquico em que o indivíduo se compensa por alguma deficiência, pela imagem que tem de si próprio, por meio de um outro aspecto que o caracterize, que ele, então, passa a considerar como um trundo.


14-EXPIAÇÃO.
É o processo psíquico em que o indivíduo quer pagar pelo seu erro imediatamente.


15-NEGAÇÃO.
A tendência a negar sensações dolorosas é tão antiga quanto o próprio sentimento de dor. Nas crianças pequenas, é muito comum a negação de realidades desagradáveis, negação que realiza desejos e que simplesmente exprime a efetividade do princípio do prazer.
A capacidade de negar pares desagradáveis da realidade é a contrapartida da “realização alucinatória dos desejos”. Anna Freud chamou este tipo de recusa do reconhecimento do desprazer em geral “pré-estádios da defesa”.


16-INTROJEÇÃO.
Originalmente, a idéia de engolir um objeto exprime afirmação; e como tal é o protótipo de satisfação instintiva, e não de defesa contra os instintos. No estádio do ego prazeroso purificado, tudo quanto agrada é introjetado. Em última análise, todos os objetos sexuais derivam de objetivos de incorporação. Do mesmo passo, a projeção é o protótipo da recuperação daquela onipotência que foi projetada para os adultos. Contudo, a incorporação, embora exprima “amor”, destrói objetivamente os objetos como tais, como coisas independentes do mundo exterior. Precebendo este fato, o ego aprende a usar a introjeção para fins hostis como executora de impulsos destrutivos e também como modelo de um mecanismo definido de defesa.
A incorporação é o objetivo mais arcaico dentre os que se dirigem para um objeto. A identificação, realizada através da introjeção, é o tipo mais primitivo de relação com os objetos.

Só pra postar

Aí aí... como amo sábados, como amo noites de sábado, sim, em casa, nesta tranquilidade de saber que amanhã não preciso levantar cedo! Claro que isso não significa que dormirei até às 11h (tenho aula de violão), mas que pelo menos até umas 9h eu vou... *o*
Sei lá, estou com vontade de escrever! Provavelmente porque nenhuma das pessoas que tecle com frequência esteja no MSN, afinal, eles têm vida social, namorados (as) e afins né? Não que eu não tenha, mas nunca fui muito baladeira, já fui às minhas baladinhas, mas nada com frequência e também não condeno quem vai, é uma forma de diversão como outra qualquer, a questão é se você quer se drogar, vai se drogar no sofá da tua casa, por outro lado, se não quer, vai saber evitar, ou pelo menos tentar... Que período longo né?
Talvez isso irrite o perfil de pessoa que gosta de cuidar e criticar a vida alheia, mas não cultivo este hábito. Procuro evitar ou pelo menos tentar ver o lado bom, como dizem por aí "pimenta nos olhos dos outros é refresco", costumo ser um espelho, ou seja, se uma pessoa é boa comigo não tem porquê receber ruindade em troca, pelo menos na minha opinião, claro! Daqui a pouco vem um post que fala sobre um dos mecanismos de defesa do ego de Freud chamado projeção que se encaixam muito bem no caso de muitos julgamentos alheios... o/