segunda-feira, 6 de julho de 2009

+ sobre Freud

Ocorre que Freud nos demonstra, também, que além da escolha objetal anaclítica, ou de apoio, um segundo tipo de escolha objetal se apresenta; esta não se baseia na relação com uma outra pessoa, mas nela o sujeito toma a si próprio como matriz para a eleição de seus objetos amorosos. Tais escolhas demonstravam que os objetos escolhidos tinham por modelo a própria pessoa e não sua mãe. Esta descoberta permitiu a Freud compreender que coexistem diferentes formas de escolha de objeto abertas a cada sujeito, a partir de duas premissas básicas, que podem ser pensadas da seguinte forma:

(1) Em conformidade com o tipo narcisista ama-se:
a) O que ela própria é ( isto é, ela mesma)
b) O que ela própria foi
c) O que ela própria gostaria de ser
d) Alguém que foi uma vez parte dela mesma

2) Em conformidade com o tipo anaclítico ( de ligação) (APOIO) ama-se:
e) a mulher que a alimenta
f) o homem que a protege.e a sucessão de substitutos que tomam seu lugar (Freud, 1914, p. 104)

Fonte: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/1846085-objeto-amor-em-freud/

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